H&M no Brasil? Nesses últimos tempos, vários veículos divulgaram matérias que estão causando burburinhos entre os fashionistas brasileiros: H&M estaria planejando sua chegada aqui no Brasil.
Para quem não entendeu nada, a fast-fashion é a segunda maior do globo (atrás apenas da Zara), tem cerca de 2300 lojas espalhadas no mundo, 700 fabricas entre Europa e Ásia e fatura cerca de 16 bilhões de dólares por ano. É minha gente, ela está vindo, e não satisfeita, ainda há boatos de que sua equipe de produção e logística estaria sendo formada por profissionais de peso das possíveis concorrentes brasileiras como Riachuelo, C&A e Renner.
Mas já pararam para pensar no que isso representa para nós, consumidores enlouquecidos, e para o nosso país?
Muitas marcas já desembarcaram por aqui, marcas de luxo inclusive. Burberry, Diane Von Fustenberg e Dolce & Gabanna são alguns exemplos dessas marcas que já estavam de olho no Brasil por muito tempo. Inclusive, dizem que a H&M estava estudando sua estratégia para expansão em terras tupiniquins há quatro anos! Isso significa não só que o mundo está de olho em nós (somando também os eventos esportivos/culturais/musicais que o país está sedendo e sediará) como também que o povo brasileiro está adquirindo um novo poder de compra nunca experimentado “antes na história deste país”. Recentemente, uma matéria do ‘International Herald Tribune‘, que é uma versão internacional do ‘The New York Times’, com o título de “Procura-se: lugares para gastar dinheiro“, afirmou que o setor de luxo no Brasil está sob um crescimento tão grande que, em breve, faltará oferta para tanta procura.
Parece balela, mas o assunto é sério: os ricos estão cada vez mais ricos, e os pobres, cada vez menos pobres. A classe C, hoje com um novo perfil (família com automóvel, filhos na universidade, mais de um computador, etc), já representa a maioria da população e é essa classe que está com o poder de compra cada vez maior. Não só o poder de compra, mas também informação. Hoje, a informação de moda está ao alcance de todos, e os blogs são grandes responsáveis por isso. O consumidor está cada vez mais exigente, procura por peças trend, com responsabilidade ambiental, e preço bom, pois não querem ficar para trás. É só a gente olhar as fast-fashion e suas parcerias que jamais poderíamos pensar há uns anos. É fato que a classe média está em expansão e o mercado está acompanhando esse ritmo.
Esse é um momento daqueles na política do país que, em alguns anos, entrará para os livros de história dos nossos netos. O rítmo está cada vez maior e esse fato nos faz ter mais a certeza (para os que ainda duvidavam) que a moda acompanha, além da história e do comportamento, a política e a evolução da sociedade onde quer que seja. A expectativa no mercado de moda é que muitas outras marcas de peso lá fora tragam suas versões à terras brasileiras.
A competitividade do mercado vai ficar cada vez maior com guerra de preços baixos, peças com exclusividade e mais variedade de opções. Expectativas e perspectivas à parte, a única certeza que temos é que, quem vai sair ganhando com essa história toda, somos nós, fashion consumers.
isso sem falar nas marcas internacionais tipo a asos que não cobram frete pra cá
estou no aguardo, mas gostaria de saber se alguem sabe me dizer como comprar na hem pela net, pois ainda não cnsegui.
Uma novidade tambem é a TopShop que desembarca no JK Iguatemi! Bem esperada! E muito bem vinda!
Espero ansioso pela H&M, Top Man… espero que a marca de calçados Aldo também aporte por aqui, tem peças lindas e a preços baixos.