Essa semana aconteceu o Fashion Law Brasil 2011, que é o 1º Seminário Brasileiro de Direito e Moda. O MPH foi conferir o que está sendo discutido sobre o tema com um enviado especial: André Miamoto (Estilista Mineiro).
O evento teve uma programação enxuta e prática com o objetivo de fornecer informações jurídicas as pessoas da moda e aprofundar conhecimentos de moda para os profissionais do direito, as áreas abordadas concentraram a atenção de todos.
Falando sobre economia, estatísticas, negociação, contratos, proteção de imagem, pirataria entre outros assuntos que este evento inovador deu o primeiro passo para a evolução da discussão entre moda e direito na América Latina.
Durante o evento André recebeu o convite surpresa de mediar o debate sobre pirataria com Maria Fernanda Suplicy (Advocacia José Del Chiaro), Geni Ribeiro (Consultora de Moda e Mercado para a Abit e Coordenadora e professora da Escola Sao Paulo) e Ivana Crivelli (Advogada).
Foi discutido sobre o papel de herói e vilão da pirataria na sociedade, que ao mesmo tempo prejudica as marcas copiadas com suas pesquisas e investimentos mas também atua como agente catalisador ajudando a finalizar tendências e deixando os consumidores ávidos por novidades. A pirataria também pode ser um medidor do sucesso e desejo de uma marca, vide Louis Vuitton que mesmo sendo tão copiada ainda é uma das marcas mais rentáveis e valorizadas da moda.
Nós brasileiros somos grandes consumidores dos produtos falsificados por diversos motivos tais como: altas cargas tributárias dos produtos legítimos, vontade de satisfazer desejos imediatos e maior possibilidade de compra, tornando a China, principal pólo produtor de produtos falsificados que mostra um conhecimento grande em todos processos de produção com baixo custo, atraindo diversas marcas a aderirem a um sistema ambíguo.
Os meios de proteção existentes também foram sugeridos tais como proteção de imagem, consultoria de advogados para a proteção de uma marca em diversos aspectos, aposta no design e nos nossos profissionais como forma de diferenciação contra cópia e pirataria.
Parabéns Fashion Law!
Por André Miamoto.