Os primeiros relatos de uso da alfaiataria como vestimenta remontam da Idade Média. De lá para cá muita coisa mudou. No comportamento, na vestimenta e nas relações sociais.
Porém, até pouco tempo estávamos vivendo a era do street style e a alfaiataria estava presa ao business e a certas ocasiões e profissões. No último triênio ela vem ganhando novas roupagens. Cores, texturas, cortes e modelagens inusitadas.
Tudo começou com costumes coloridos, vivos, alegres e jamais imaginados. Só que não há limites para criatividade humana e quando você acha que viu de tudo, vem sempre algo novo, a exemplo da calça semi-kilt no desfile da Dior. Loucura ou tendência?
O tênis branco com alfaiataria pode ter sido o start cool que deu asas, ou melhor, mangas bufantes a camisas. Autorizou as barrigas de fora, dos costumes e camisas cropped.
E para sustentar seu look que tal camisa suspensório, pois todo mundo quer segurar o look que usa.
Sem muitas opções nascem híbridos e de alguns casamentos, o costume-kimono, o costume jumpsuit (macacão) e o paletó colete. Alguma desculpa para não se aventurar, ou melhor, entrar na alfaiataria. Tem lookinho para geral.
Dos mais improváveis cruzamentos é que o street mistura com a alfaiataria para agradar gregos e troianos. Mas, como se diz: “Será que são reais necessidades do mercado?”
A gente entra na velha máxima: vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais?
Reinvenção ou loucura? Modernidade ou breguice? E aí o que vocês acham dessas peças?