O que seria fetiche para você? Um pé, um tecido, uma fantasia. A palavra fetiche é muito ampla. O ser humano é bem louco né. Cada um gosta de um coisa diferente. E estaria o fetiche em alta na moda, mas que fetiche seria esse?
O fetiche aqui diz respeito a nudez, ao uso de tecidos como couro, vinil, meia arrastão e cordas. A cartela é bem pequena e sensual remetendo a brinquedos sexuais, ou seja, prevalece o preto e o vermelho. Artefatos de sadomasoquismo e bondage acoplam-se em meio a looks.
Mas ledo engano daqueles que acham que isso é novidade na moda masculina.
O fetichismo associado apenas ao mundo LBTGQIA+, à prostituição e à BDSM (bondage, dominação, submissão e sadomasoquismo) ganha destaque sempre nos Pós- Guerra, pois são momentos de reflexão na sociedade e as pessoas passam à valorizar e priorizar muito o carpe diem. Desse modo, deixam suas vontades prevalecerem.
Na moda, Viviene Westwood e Jean Paul Gaultier trouxeram o fetichismo aos olhos do público e mostraram sim que é possível usar peças cunhadas ao sexo na vida real e no dia a dia.
Mas por que agora ganharia novamente destaque o fetichismo? Não estamos em nenhum pós-guerra, mas sim pós-pandemia. Com certeza, os caras vão se libertar mais, ousar mais ainda e buscar o que realmente desejam.
Tá, mas há nicho para isso? Tanto há que eles já existiam e estavam aí, e não estamos falando de roupas de sex shops, mas sim da marcas específicas para isso.
Quem já ouviu falar em Cacete Company e Bold Strap? Marcas nacionais que priorizam a liberdade, inclusive a sexual. Que vão contrariamente ao conservadorismo e tocam em um assunto obscuro, não falado e que ainda é tabu.
Há muito que se mudar e aceitar. Barreiras a serem quebradas. Pré-conceitos desconstruídos, mas é importante que entender que há um público que se interessa e que há pano para isso no mercado, basta querer.
O que você acha, hein? Vestiria na boa ?