Já imaginou fazer um transplante capilar sem a necessidade de cortar ou raspar o cabelo? Essa é a especialidade da Clínica Sanabria, referência em saúde capilar no Centro-Oeste do país, que acaba de chegar à capital paulista.
A rede, fundada pelo médico Baltazar Sanabria, especialista em tricologia e saúde dos fios, inaugura unidade na avenida Paulista, cartão-postal de São Paulo. Membro titular da American Hair Research Society e da Sociedade Brasileira de Restauração Capilar e criador de métodos que unem a técnica FUE No Shaving (transplante fio a fio sem raspagem), com IA e visagismo, o chamado Método Sanabria FUE, o dermatologista é conhecido por atender a muitos políticos, empresários do agronegócio e poderosos de Brasília (DF) e de Campo Grande (MS). Todos em busca do cabelo dos sonhos.
“Raspar o cabelo era um indicativo de que a pessoa tinha feito um transplante. No passado, ficava uma enorme cicatriz também. Isso era uma barreira para artistas, personalidades, pessoas que trabalham com a imagem”, destaca Baltazar Sanabria. Some-se a isso todo o cuidado que a marca traz à capital paulista, a exemplo de suas luxuosas unidades de Mato Grosso do Sul, com recursos de ledterapia a mesoterapia (Mesojectgun, tecnologia de mesoterapia sem agulhas). A unidade de Campo Grande, com mais de 650m2, é um verdadeiro spa capilar, com direito até a barbearia e salão de beleza, amenities sustentáveis, atendimento VIP em domicílio, transporte e hospedagem de pacientes estrangeiros e turistas em hotel de luxo e, em breve, até linha de produtos capilares exclusivos com ingredientes do Cerrado e do Pantanal, de castanha-do-baru a murumuru e óleos de pequi e babaçu.
Pesquisador e professor, pós-graduado em Cirurgia de Restauração Capilar na Alex Ginzburg’s Clinic, em Israel, Baltazar Sanabria é também criador da Sanabria Academy, plataforma de ensino nas áreas de tricologia e transplante capilar. Com mais de 6 milhões de folículos transplantados e 1500 pacientes atendidos, no currículo, Sanabria bateu um papo com a gente sobre tudo que você queria saber sobre transplante capilar, mas tinha vergonha de perguntar.
– É transplante ou implante? Qual a diferença?
Existem os dois, mas o que fazemos aqui é um transplante. Na verdade, o termo correto seria “autotransplante”, pois o procedimento é feito com fios retirados do próprio paciente e transplantados um a um, para garantir o máximo de naturalidade e harmonia. Além do couro cabeludo, o transplante pode ser feito em outras partes do corpo, como barba, cílios, sobrancelhas, tórax e em cicatrizes. É a técnica mais moderna que existe hoje. O implante é um procedimento antigo, em que eram inseridos fios estéticos no couro cabeludo. Um resultado muito artificial e com riscos à saúde. O transplante capilar é seguro e o resultado, natural.
– Como é essa técnica de transplante capilar sem raspagem e sem corte?
O que fazemos aqui é o transplante capilar FUE No Shaving (Follicular Unit Extraction, ou seja, a Extração de Unidades Foliculares sem raspagem). Consiste em extrair e implantar folículos (cabelos da própria pessoa), fio a fio, sem deixar cicatrizes perceptíveis na área doadora e com naturalidade estética na área receptora, nas regiões mais afetadas pela alopecia. No protocolo criado por mim, após uma análise do caso, ao lado do nosso visagista, o paciente faz uma selfie no totem da clínica, capturando imagens frontais, laterais e traseiras, um verdadeiro raio-x do couro cabeludo. Em questão de minutos, o programa desenvolvido por nós, com inteligência artificial, apresenta uma projeção visual de como ficará o transplante. É um método único. Por isso somos procurados por pacientes do Brasil todo e até do exterior. Conseguimos transplantar mais de 5 mil fios numa única sessão.
– Só careca faz?
Não, isso é um mito. Podemos fazer até em quem é muito cabeludo, mas quer, por exemplo, diminuir a testa. Daí tem uma função de moldura do rosto e rejuvenescimento. Tem jovens também com entradas, mas que já procuram para fazer um transplante pontual. Os transplantes ainda são predominantemente feitos pelo público masculino, cerca de 95%, mas a demanda tem aumentado entre mulheres. Por exemplo, um em cada quatro pacientes que tiveram Covid desenvolveram algum tipo de problema de queda de cabelo. Nas mulheres, além das consequências da Covid, vemos causas como doenças autoimunes, fatores genéticos, nutricionais, emocionais e hormonais, especialmente durante pós-parto, menopausa e reposição hormonal. Soluções medicamentosas e com lasers são algumas das alternativas num primeiro momento, antes de partir para o transplante.
– Tem idade mínima recomendada para fazer um transplante FUE?
Não tem. Sempre é recomendado fazer na fase adulta, mas excepcionalmente já atendi a um adolescente que desenvolvia um quadro muito grave de depressão exatamente por causa da alopecia. Foi uma decisão em conjunto, inclusive com psiquiatras e psicólogos, porque trabalhamos sempre a medicina integrativa. O resultado foi fantástico, especialmente para a saúde mental dele.
– Como é a cirurgia? Dói?
Não dói. Costumamos dizer que é o melhor sono que alguém pode ter. Primeiramente o paciente passa por uma bateria de exames, de hemograma e ecocardiograma, para ver se está tudo bem com a saúde. Com os exames, ok, agendamos a cirurgia. O procedimento é feito com sedação e anestesia local, necessariamente num centro cirúrgico, como os que temos nas nossas clínicas, com toda a infraestrutura. Isso é fundamental: cheque sempre o CRM e RQE do profissional e faça o procedimento num centro cirúrgico, com monitoramento cardíaco. É uma cirurgia longa, de até 10 horas, com uma equipe grande de profissionais, de anestesista a cardiologista envolvido. O procedimento deve ser realizado necessariamente em ambiente preparado, com obediência às normas sanitárias e com estrutura para imediata intervenção em caso de intercorrências. Trata-se de um procedimento médico e não estético. Logo, tem de ser feito por médicos especializados.
– Como é o pós-operatório? Quais os principais cuidados?
Tranquilo. Existe um mito de que o paciente tem de dormir sentado. Não existe nada disso. Dorme normal, de barriga para cima, com aqueles travesseiros de avião, para preservar a área transplantada. E o outro mito é o de que não pode lavar o cabelo. Não só pode, como deve, para evitar infecção, mas sem ducha de alta pressão nos primeiros dias, molhar normal. Depois, você já pode lavar normalmente, pentear o cabelo ou fazer o styling. Nos primeiros dias, o paciente toma analgésico e antibióticos. Mas como fazemos a técnica sem raspagem, o paciente pode voltar à rotina normal dele no dia seguinte à cirurgia, tomando cuidados como evitar exposição solar, por exemplo.
– Em quanto tempo a pessoa vê os resultados?
Como fazemos sem raspagem e com fios longos, a pessoa vê na hora o resultado. Claro que ainda estará inchado e vermelho, mas já é possível notar a diferença na hora. Após 3 meses do transplante nascem novos fios. Os melhores resultados aparecem após 1 ano.
– Qual o preço de um transplante capilar sem raspagem?
Depende de cada caso, da área, da quantidade de folículos a serem transplantados, mas é uma cirurgia em torno de 50 mil reais.
Antes e depois de transplante capilar FUE sem raspagem:
Resultados impressionantes e técnica minimamente invasiva, que alia visagismo, no método do cirurgião Baltazar Sanabria.
Serviço
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