Você já ouviu falar sobre o estilo Gypset?
O nome é a contração de gypsy (cigano, em inglês) e jet set, o grupo de ricos e famosos que fez, de viajar a lugares badalados, o esporte social nos anos 60. Quem criou o nome para esse estilo foi a jornalista americana e autora do livro Gypset Style, Julia Chaplin.
No livro Gypset Style (ainda sem tradução no Brasil), ela descreve esses “novos nômades” como um grupo sofisticado e desprendido, que acredita mais em casar lazer e criatividade na rotina do que aproveitar folgas em resorts cinco estrelas ou condomínios exclusivos. “Os gypsetters propõem uma solução alternativa para a vida”, diz Julia. Eles integram trabalho e diversão e alternam temporadas em refúgios exóticos com viagens pelo mundo, uma taça de um bom cocktail alternativo. “O estilo gypset não está centrado no dinheiro, mas no gosto adquirido por quem conhece tanto os prazeres da alta cultura quanto os mais simples.”
O espírito de liberdade dos gypsetters, acredita a autora, deve algo aos beatniks, aos mochileiros, aos hippies e até às raves dos anos 90, que fizeram ressurgir o desejo da “viagem” – em vários sentidos – depois da caretice yuppie. Mas deve, principalmente, aos ciganos, com seu gosto pela vida nômade. “Eles são os primeiros freelancers da história.” Aos jet setters, essa nova tribo deve sua maneira sofisticada de explorar o mundo. O termo, criado nos anos 60, designava os bacanas que viviam pulando entre destinos então cotados (Jamaica, Sardenha, St. Tropez), como se a vida fosse “uma interminável taça de coquetel pelo mundo”. Hoje, as diferenças são enormes, diz Julia. “Os jet setters viraram um grupo convencional, que segue modas. Os gypsetters acham os luxos que podem ser comprados pouco interessantes.”
Eles são fotógrafos, estilistas, músicos, designers, artistas. A maioria é bem-sucedida. Alguns, como o cantor Devendra Banhart, John Lennon, uma essência em Johnny Depp, dentre outros. Não se vestem do mesmo jeito nem partilham as mesmas crenças, mas, em um ponto, estão unidos: todos escolheram se retirar da corrida maluca e do “ruído cultural” das metrópoles para construir uma vida que mixa, em doses mais generosas, trabalho e prazer.
Para finalizar, alguns looks no estilo Gypset.
E aí, o que acha desse estilo?
Fonte: Revista Marie Claire.
Parece legal.
Ah, entendi, é só andar q nem mendigo q tá na moda!
Achei muito foda!
Me identifico muito!