Seria mesmo o nariz capaz de ter memória?
Calma aí. Não é o nariz que tem memória, mas sim o cérebro. Porém, o termo memória olfativa ou “psicologia do cheiro” é utilizado pela psicologia para descrever a capacidade de o cérebro associar cheiros específicos a lembranças e emoções. Pois é, um cheiro, um fedor, um perfume podem alterar nosso humor.
A palavra perfume vem do latim per fumum, que significa “através da fumaça”, Tanto que os egípcios já usavam perfumes em alguns rituais religiosos, porque na crença deles, eles poderiam se aproximar de Deus queimando madeira, incenso e resinas.
Logo, o olfato está direta e intimamente conectado à nossa memória, nosso humor e nossas emoções. Então toda vez que sentimos um cheiro, mensagens são enviadas pelo sistema límbico (também conhecido como centro do prazer) do nosso cérebro.
Quando somos expostos a um cheiro particular, como o aroma de um bolo recém assado ou o perfume de alguém querido, nosso cérebro registra essa informação e a associa a experiências, lugares ou pessoas. Essas associações podem ser tão fortes que, quando somos expostos ao mesmo cheiro novamente, podemos instantaneamente ser transportados de volta para a situação original em que o cheiro foi experimentado pela primeira vez.
Logo, cada nota olfativa de um perfume pode causar reações diferentes em nós. Alguns exemplos:
• Notas cítricas, como limão e laranja, e notas herbais, como menta e eucalipto, podem elevar o ânimo e trazer uma sensação de felicidade e energia.
• Notas de lavanda e camomila têm propriedades relaxantes que ajudam a reduzir o estresse e trazer tranquilidade.
• Notas de jasmim, âmbar, chocolate e patchouli são associadas à sedução, ao romance e à sensualidade.
• Nota de baunilha remete ao leite materno, o primeiro que o bebê registra. Proporciona sensação de aconchego e proteção.
Sinto cheiro de conteúdo bom, que merece ser salvo e sentido.