Antes de discorrer sobre o assunto, é necessário que você saiba o que são FemBoys. O termo Femboys começou a aparecer na década de 90 e é a junção de duas palavras de origem inglesa: feminine (feminino) + boys (meninos), porém nada tem a ver com sexualidade.
Essa palavra começou a ser usada para distinguir meninos (cis, ou seja, meninos que nasceram meninos e se identificam com seu sexo biológico), mas que se vestem com peças de roupas essencialmente femininas.
Percebam que não estamos falando de algo sem gênero e que veste bem tanto rapazes quanto garotas. São caras de até 30 anos de idade, que gostam de usar saias, vestidos, meia três quartos, sandálias e unhas pintadas.
O Tik Tok trouxe à tona muitos desses femboys da geração z que eram marginalizados por imposições de padrões sociais. Na rede a hashtag #femboy ganhou popularidade e fez com que esses meninos achassem outros meninos com o mesmo propósito, criando uma nova cultura.
As inspirações baseiam-se em Kurt Cobain com seus vestidos floridos; cardigãs coloridos de David Bowie e suas produções glamourosas a Jayden Smith e seu estilo casual e cool. Além disso, basta uma rápida pesquisa na hashtag “femboyfriday” para identificar quais itens estão “em alta” no momento entre os usuários – como as saias plissadas, as unhas pintadas e meias três quartos, por exemplo.
Mas o que ninguém esperava é que os femboys fossem influenciar a moda. Sim, eles cada vez mais fazem parte de coleções e desfiles. Não é novidade para ninguém que os desfiles têm cada vez mais peças femininas vestindo modelos masculinos.
Kim Jones, Virgil Abloh, Simon Jacquemus e Rick Owens estão usando não apenas peças do vestuário feminino, mas também cores, estampas e texturas que fogem ao usual do padrão masculino.
Como se vê, mais uma vez das ruas para as passarelas, influências chegam à moda. A moda sempre foi vanguardista na quebra de padrões, valores e também do preconceito. Ela sempre prezou pela liberdade de expressão, pela quebra de padrões e pela fluidez de gênero. Mas, será esse nosso futuro? Ou será apenas mais um momento de uma tribo ou gueto dentro da história? O que vocês acham?
Nenhum homem com vergonha na cara usaria algo ridículo assim…
Os autores do blog usariam, mas não são homens então acredito que sua afirmação está correta
Como não somos homens? Qual a lógica? Sou o que, mulher? Andrógeno? ET?
Homem que beija outro homem – ou deixa o mesmo empurrar a janta não é homem
Lógico que é fiote (nem é meu caso, porque sou hétero). Mas gay, bi, etc. é Homem. Querendo você ou não. Pra vc ler um pouco e parar de ser ignorante: https://modaparahomens.com.br/fisiologicamente-voce-so-deixa-de-ser-homem-caso-faca-uma-vaginoplastia/
“Fisiologicamente você só deixa de ser homem caso faça uma vaginoplastia.”
Na verdade, você vai deixar de ser macho, visualmente falando. Se você chegou ao ponto de proceder com a vaginoplastia, então homem você nunca foi, pelo contrário, sempre foi uma mulher em um corpo masculino. Exceto é claro na mentalidade de moleques preconceituosos que acham que alguém nasce homem. Lembra da filósofa francesa Simone de Beauvoir? Então ela cunhou a célebre frase “eu não nasci mulher, eu me fiz mulher”, dando a entender que “mulher” não existe na natureza, o que existe é “fêmea”. Com “homem” é a mesma coisa, não existe na natureza, o que existe é o “macho”. “Homem” e “mulher” nada mais são do que construções sociais de gênero exclusivas do ser humano e se referem à forma como cada indivíduo se enxerga (fiscais da sexualidade alheia que por ventura estejam de plantão, essa construção social NÃO TEM NADA A VER com COMO SE ENXERGA O PRÓXIMO mas sim com COMO CADA UM SE ENXERGA; desculpas aí pelo capslock, só quis frisar essa parte por que sei que tem muita gente ignorante que não entende patavina de semântica e fica confundindo “se enxergar” com “enxergar o próximo” e partem para agressão verbal – e muitas vezes física, até mesmo homicídio – contra pessoas LGBT, e até mesmo contra héteros-cis que não implicam com os sexo-diversos e ainda tem a cara de pau de defendê-los; como se alguém precisasse ser índio para entender a questão indígena, ou ser negro para combater o racismo).
Ótimo comentário Jonathan!! Parabéns
Acho que você não tem vergonha de fazer um comentário escroto assim
Eu usaria e uso saias. Roupa não tem gênero. E saia é muito fresquinho.