Como tudo vem de cima para baixo. Estávamos ansiosos para ver como se comportariam as maiores semanas de moda do Mundo: Paris, Londres e Milão.
Óbvio que a crise by corona afetaria todo o sistema e traria novas formas de produzir, criar e encantar.
Coleções totalmente digitais, vídeos surpreendentes (Balenciaga), marionetes ao invés de pessoas (Moschino), modelos desfilando em locais vazios (Salvatore Ferragamo) e outras coleções presenciais. Foi a hora e o momento da abusar da criatividade e fazer a imaginação ir longe. Todos encantaram a sua maneira. Cada um do seu jeito trouxe coleções inteiras e tendências, obviamente permeadas pelo nosso estado atual e pelo corona vírus.
Listamos a seguir as principais tendências que vão refletir no seu guarda-roupa, provavelmente no final de 2020, se DEUS QUISER E ELE QUER, a pandemia já terá acabado.
Da casa para as ruas
Não precisa ser estilista para perceber que o fenômeno loungewear trazido pelo coronga invadiu as passarelas. A moda também vem do povo e dessa vez foram as próprias pessoas que gostaram do que vestiram na quarentena e trataram de levar isso ao dia a dia.
Pijamas, moletons e a regra do momento: CONFORTO.
As coleções foram criadas e pensadas dentro desse novo panorama e prezando por roupas de se usar em casa, mas que se adaptam (ou adaptarão) ao home-office.
O over beira ao relaxo
Primeiramente, assistimos a um oversized com medidas amplas mas com costuras exatas. E dessa vez vimos tudo que a moda contraria. Era peça larga e grande, sobrando tecido mesmo. Muito pano em tudo quanto é lado, parecendo que você comprou a peça uns dois números maiores.
Isso tudo se deve a necessidade de se trazer conforto e mobilidade ao usuário.
Para ocasiões nada especiais aposte no prata
Silver é a cor para quem quer festar, comemorar ou sair brilhando por aí. Festar o quê? Comemorar quando? Ou brilhar onde? Não se sabe nem se tem ideia disso, mas esperamos que em breve.
Porém, para tirar um pouco a palidez das cores, a tristeza dos tempos e tudo mais que estamos vivendo, o prata veio para fazer as pessoas terem um pouco de alegria, se manterem firmes, felizes, alegres e com esperança no futuro.
Aquele mix que até Deus vestiria
Todos nós sabemos que a moda possui suas regras e certas estampas não casam, combinam ou andam juntas. Mas a moda tem mostrado cada vez mais que é livre, sem regras e longe de clichês.
Dessa vez as coleções foram longe e trataram de misturar estampas. patchwork. Florais, xadrez, animal prints e listras se somaram e trouxeram um questionamento sobre o certo e o errado na moda. Sabe como é né. A gente fica em casa relaxado e veste a primeira peça que vê no guarda-roupa. Está nem aí. Mistura tudo dentro de casa.
O patchwork ganhou força nessa temporada.
Ninguém liga para a parte de baixo
Quantas e quantas vezes vimos pessoas na internet postando vídeos e fotos com roupa de reunião. Oi? Só na parte de cima, né. Porque na parte de baixo era pijama, chinelo, bermuda e assim vai.
Então o foco no top (parte de cima). Peças de cima muito mais elaboradas e construídas.
Tricô e crochê
Lembra do cottagecore? Então. Ele está aí e já falamos dele. Pois é, cada vez mais as pessoas decidiram costurar, fazer crochê e tricotar. Esse novo estilo de vida é decorrente da falta do que fazer. De uma nova realidade. E também do fato de as pessoas investirem mais em costurar.
A cor da esperança
Cada cor possui um significado e transmite uma mensagem. A cor dos profissionais de saúde e a cor da esperança é o branco. Branco de muita fé e paz.
Precisávamos disso mesmo para o momento atual.
Tons de areia complementaram o restante da cartela
A ordem foi usar tons claros predominantemente que se aproximassem do branco. Os tons de areia complementaram o restante da cartela.
Printou dos pés à cabeça
O full print foi outra forma de fugir e ir longe do momento que estamos vivendo. Em meio a tantas estampas e tendências, tivemos coleções que viveram totalmente de estampas dos pés à cabeça.
O fisherman foi longe e botou a própria rede no corpo
Parecia improvável e é até loucura, usar rede de pesca como tecido. Eis, uma grande novidade da estação. Fishnet (rede de pesca) como fonte para peça artesanal e improvisada.
E aí? O que será que realmente vem e pega por aqui? Deixem a opinião de vocês aqui.