O que é ser feio, em primeiro lugar? Se a beleza está nos olhos quem vê e a feiura onde está? A nuance entro bonito e feio termina onde? A linha tênue da beleza e feiúra já intrigou os filósofos gregos há muito tempo.
A rechaçada Balenciaga foi a responsável por resgatar à tona bizarrices, que no bom sentido eram feias, à moda. Óculos de et, bolsas de sacola, roupas largas e absurdamente maiores que o corpo.
Se formos mais além perceberemos que Vivienne Westwood, Rei Kawakubo, Gucci e Yohji Yamamoto já mostraram que era bonito ser feio na moda há muito tempo.
E a feiúra vem dominando a alimentação com comidas nada instagramáveis, a beleza com maquiagens borradas, desfiles estranhos e as redes sociais com fotos e vídeos bizarros.
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Mas como já dissemos é difícil conceber o que é bonito ou feio… Bonito aos olhos de quem? E esse bonito não engessaria padrões de beleza, criaria preconceitos e até mesmo chegando ao lookism, mais comumente conhecido como “privilégio bonito” quando discutido do ponto de vista oposto – é a discriminação baseada na aparência física e afeta aqueles que ficam aquém das normas sociais de beleza.
A moda sempre se concentrou na padrão de beleza magro, alto e caucasiano. Por isso, o que é feio hoje pode ser bonito amanhã e o que não é usável hoje, amanhã.
Mas e aí, tem algo que você considera muito feio na moda?
Cada um com seus gostos e excentridades. Adorei o post!
Boa semana!
Até mais, Emerson Garcia