Parece besta tratar de um assunto como esse. A lógica seria: “a camisa é minha, eu dobro como eu quiser.” Certo? Mas na prática as coisas não funcionam bem assim. Principalmente quando se fala em mundo corporativo, onde as regras são mais fechadas.
Regras? Que regras? Sim, existem muitas regras para se vestir. Gostemos ou não… Trabalhar de roupa social exige respeito a certas normas e cuidados com formalidades.
Logo, não posso sair dobrando a camisa como eu bem entender, por isso apresentaremos a seguir duas técnicas distintas para serem utilizadas na hora de se dobrar as camisas, que nos auxiliarão nesses dias calorentos que estão nos matando:
Dobra clássica
A dobra clássica consiste em repetir inúmeras vezes a dobra. Basicamente é só abrir os botões da manga e virar o punho da camisa e ir seguindo a sua medida.
“Vixi, mas isso eu já faço”. Então, possivelmente isso você já deve fazer mesmo. Todavia, há uma regra que nem todos conhecem. Assim que chegamos ao cotovelo, devemos parar de dobrar.
Isso é uma regra cujo teor eu soube quando fiz meu curso de personal stylist com Alexandre Taleb.
Uma observação importante é a de formar retângulos simétricos e também para que o tecido não fique amassado.
As mangas só podem ser dobradas se o ambiente permitir, ou seja, em ambientes mais informais. Nunca em reuniões ou ambientes corporativos.
Dobra italiana
Os italianos são os donos da elegância, é vero. Alfaiataria é sinônimo de Pitti Uomo e, consequentemente, de Itália. Então que tal fazer a dobra italiana?
Mais sofisticada que a anterior, a barra italiana é um pouco trabalhosa, mas nada impossível de ser feita.
Você abre os botões e, ao invés de apenas virar o punho, você o vira e o puxa até o cotovelo. Você o dobrará até a metade, seguidamente realiza novas dobras, formando retângulos até que eles cheguem até a manga.
É importante que uma parte da manga fique à mostra, pois esse é o requinte de tal dobra.
Gostou? Nada de errar mais! Dobra de camisa só até o cotovelo. Nunca acima.