O fetiche do momento de blogueiros, criadores de conteúdo, influenciadores e artistas é a harmonização facial. A busca pela “perfeição” para quem trabalha com a imagem é grande. E isso teve consequências, às vezes, catastróficas.
Excessos, exageros, busca por semelhanças a filtros, com personagens e até com bonecos, como o Ken, levou a comunidade de estética a uma grande reflexão.
Isso surtiu grande efeito e surgiu um conceito totalmente oposto ao da harmonização, que é o da naturalização.
Mas o que seria a naturalização?
A naturalização evita exageros, rostos padronizados, excessiva injeção de produtos e, inclusive de má-qualidade. Logo, ao invés de utilizar de 20 a 30 mls de ácido hialurônico, como na harmonização, na naturalização são usados apenas 2ml de ácido.
O processo começa com a sustentação do rosto, uma vez que com o passar dos anos a pele do rosto fica flácida e os músculos vão afrouxando. A sustentação é feita com toxina botulínica (Botox) e aplicação de ácido hialurônico em pontos específicos da face.
A sustentação é potencializada com procedimentos não invasivos como laser e o ultrassom microfocado. Seguidamente a gordura é reduzida com emptiers, ou esvaziadores, substâncias capazes de reduzir o volume de gordura localizada.
Cada caso é único e necessita de avaliação e, por isso, deverá ser analisado por um profissional especializado.
O resultado será o mais próximo do natural possível, porém o envelhecimento é constante. Logo, o procedimento não oferece resultados definitivos, devendo ser refeito ao longo do tempo.