É preciso, de uma vez por todas, começarmos a nos preocupar com o futuro do planeta. E isso inclui pensar também no futuro de tudo que você usa, quando tiver que descartar… Seja um smartphone, uma camiseta ou mesmo um tênis.
Pensando nisso, foi criado por Philippe Starck um par de tênis que é totalmente tecnológico e tem a capacidade de te avisar quando você precisará substituí-lo (inclusive tendo o esquema para reciclagem incluso).
Quando você começa a usar um par de tênis BALISTON, os calçados começam a rastrear como você anda. Algumas semanas depois, você receberá palmilhas personalizadas pelo correio para ajudar a melhorar sua caminhada.
Cada tênis possui um módulo eletrônico embutido sob a palmilha, com sensores que compartilham dados via Bluetooth. “Construímos tecnologia que funciona em cada pé, e depois, os calçådos conversam em tempo real e trocam informações”, informa o fundador da Baliston, Karim Oumnia.
Enquanto você caminha, um aplicativo também oferece alguns insights… Se sua marcha for assimétrica, por exemplo, ele sugerirá exercícios específicos que você pode fazer para ajudar a prevenir futuras dores nas costas. Ou pode indicar como melhorar sua postura ou como melhorar a propulsão. O aplicativo também rastreia quantos passos você dá por dia, escadas subidas, intensidade de sua atividade e calorias queimadas.
Quando um par se desgasta, você pode separar a sola e a parte superior (o restante do calçado) e os devolver para reciclagem com etiqueta de devolução já pré-paga.
A parte superior pode ser refeita em novas partes superiores. O solado, feito de cana-de-açúcar, pode ser parcialmente refeito em novo solado, e então parte do material também pode ser vendido para outras empresas para outros usos.
O modelo da “compra do tênis” é via assinatura… Ao invés de pagar por um par de sapatos, você paga pelo acesso a um par e, quando um se desgasta, você ganha outro (você guarda os eletrônicos para reutilização, pois eles duram mais, e depois os insere em seu novo par).
Bacana essa ideia, né? O valor da assinatura é um pouco caro (US$ 249 por ano), mas é – literalmente – um primeiro passo para que novas ideias e soluções de sustentabilidade ganhem força.
Para saber mais, clique aqui.
Às vezes fico sem palavras para toda tecnologia que temos vivendo.
Boa semana!
Até mais, Emerson Garcia