Ela chegou de mansinho. Ainda naquela indefinição: meio Socialista meio Capitalista. Aliás, sejamos honestos com nós mesmos, Capitalista no que convém e Socialista no que lhe traria vantagem. Já diria o provérbio chinês: “nunca podemos sair perdendo.”
Capitalista na hora de disputar grandes mercados, chegar à Lua, romper barreiras alfandegárias. Socialista na hora de manipular informações, controlar a internet e colocar o seu país no mapa-múndi como o centro dele.
O exército vermelho com mais de 1 bilhão de habitantes foi reconhecido pelo Brasil em 2004 como economia de mercado. Feito de nosso ex-presidente, Luis Inácio Lula da Silva.
Esperávamos fortalecer as relações comerciais entre os dois países e, consequentemente, lucrar. A economia que crescia mais de 10% ao ano seria a nova galinha dos ovos de ouro para comércio brasileiro e mundial.
Chegaríamos a Meca e venderíamos os nossos produtos ao pais mais populoso do Mundo. População faminta, sedenta e obsoleta pelas raízes socialistas. Assim esperávamos. Só esperávamos. O que aconteceu foi o oposto. O sonho virou pesadelo. E agora é hora de falar de moda e, principalmente, indústria têxtil.
Nós estávamos cavando a nossa própria cova sem saber, ou melhor, você acha que ninguém sabia disso? E, pelo amor de Deus somos apartidários, mas devido aos últimos escândalos do PT há de se desconfiar que eles soubessem bem o que estavam fazendo e, mais, vai lá saber se não receberam nada por isso?
Não posso provar nem mesmo afirmar, foi só um questionamento para se pensar, ok?
Certo é que a indústria têxtil chinesa valendo-se de uma multidão de semiescravos (cujos salários pagos são inferiores aos pagos em qualquer parte do Globo); com o “foda-se” ligado na questão ambiental (poluição comendo solta e ninguém falando nada); um governo totalmente nacionalista na questão da produção industrial (já que toda empresa chinesa tem cinquenta por cento de capital chinês) e tecnologia de ponta (enquanto a gente pensou em ir, eles já tinham voltado), o que aconteceu o peixão comeu o peixinho.
A nossa indústria têxtil se fodeu, literalmente. Já dizia o ditado: “Quem muito quer, nada tem”. Enfim, quebramos porque bem ou mal tínhamos legislação trabalhista, por mais que cumpram mais ou menos, temos legislação ambiental, nossa tecnologia está literalmente bem aquém do desejado e o nosso produto. É MAIS CARO. Já sai mais caro por tudo e mais pela carga tributária da Suécia que temos.
Estamos sentindo na pele até hoje. Os grandes sobreviveram porque migraram suas empresas para lá, os pequenos quebraram faz tempo e os médios estão desistindo e desanimando.
Ocorre que agora já era, a China está para a moda assim como o Brasil está para o futebol.
Os caras têm grana para investir, consumir e produzir. Todo mundo já sabe que os asiáticos é que tem consumido mais no mercado de luxo, então, não adianta produzir para Europeu ver.
A barreira alfandegária criada por Trump pegou e esfregou nas caras dos americanos metidos a besta que com os olhinhos puxados eles lucravam bem mais.
Louis Vuitton, Dolce e Gabbana, Burberry sabem muito bem que dependem dos negócios com a China para manter os cifrões no positivo.
A real é: não tem mais como frear os chineses. Quem mandou abrir as pernas? Agora aguenta!
A China vai dominar o Mundo da moda? Exagero dizer isso mesmo porque nem profeta eu sou. Mas olha que estará por cima por um bom tempo. Ah, isso sim! Já está e continuará a estar.
Portanto, a China representa muito para o Mundo da Moda. Só não representa TUDO porque o mundo ainda baba pelas coleções europeias (Londres, Milão e Paris) e porque os americanos gostam de gastar um dinheirinho consumindo (tanto que lá as roupas são vendidas a preço de banana e povo goza de tanto comprar), senão ela seria ainda mais do que é hoje.
Como minimizar? Frear? E tudo mais? Não é resposta para eu dar. Se Trump fez certo e Bolsonaro deve seguir o mesmo caminho. I don’t Know. Apenas economistas e especialistas para responderem, mas até lá continuaremos a ser bombardeados pelo Made in China e sem dar um piu porque aqui é Brasil. Entra todo mundo faz o que quer e ninguém faz nada. Nem a casa da mãe Joana é pior. Reflita!