Máscara: De item essencial a acessório fashion

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Tá ai um assunto que está gerando muiiita polêmica: A MÁSCARA.

Do nada entramos em meio a uma pandemia e nas primeiras normas de conduta não nos determinaram o uso de máscara. Segundo normas da OMS apenas a Nº95 ou PFF2 seriam totalmente eficazes no combate ao corona vírus. Dia vai, dia vem. Mudam-se as regras. Quaisquer tipos de máscara, inclusive as tecido, criariam uma barreira física e salvariam vidas.

Com o slogan: “Máscaras salvam vidas” lá fomos obrigados a usá-las quando botássemos os pés fora de casa.

A corrida pelo ouro logo começaria e prontamente nós iriamos atrás delas onde pudéssemos encontrá-las. Mercados, farmácias, mercearias, lojas de cosméticos etc.

Mas também não demoraria muito para as máscaras de tecidos surgirem. De início, apenas um acessório utilitário. Afinal muitas pessoas estavam se contaminando e morrendo. Tudo o que pudéssemos fazer para evitar a propagação do vírus seria bem-vinda e com muito louvor.

Mas como o ser humano e criativo e enxerga oportunidade em tudo, né? Enquanto uns choram, outros vendem lenço de papel. Prontamente, as máscaras de tecidos passaram a ser vendidas da loja de esquina a grandes marcas.

Poás, lantejoulas, laços, tecidos diversos, acabamentos diversificados…. Putzzz, a gente via de tudo por ai.
Dai vem a Louis Vuitton com uma máscara que chama mais atenção pelo preço que pela finalidade, não demoraria muito a febre aterrissaria por aqui. Veio a Osklen com uma máscara mais cara que looks inteiros ai. E, por isso, caiu na boca do povo como mau exemplo de empatia, solidariedade e fraternidade, valores tão em alta em tempos de COVID.

mascara-osklen

Pois é, dai começou o debate, no qual preferimos à época não botar a colher. A grande maioria esmagadora criticou muito a ação da marca. Enquanto apareceram outros falando: “compra quem quer.”

Esperamos a poeira baixar né, mas elas continuam aí. Grudadas na nossa fuça. E o que falar de tudo isso? Quase 1 milhão de contaminados e já já vamos chegar a 60.000 mortes.

Tempos difíceis, minha gente. Não vou ser hipócrita e dizer que eu não combino a máscara com o resto do look mas máscara de tecido de R$5,00 a R$10,00.

Se custa mais que isso, já vejo se vai ter doação de algo para alguma instituição… Para onde vai o resto do dinheiro e por que custar esse valor?

E será mesmo que era hora de ganhar dinheiro com isso?

Quem sou eu para julgar? Mas tirem suas próprias conclusões, porém fiquei pasmo ao saber que há clube de assinatura de máscaras nos E.U.A. Com U$ 100 por mês você pode receber uma única máscara em casa.

assinatura-mascara

O clube possui 20 tipos diversos e você recebe uma por mês na sua casa. Sem questionar aí o valor que não cabe no meu rosto, né. Se tem até clube é porque a galera está comprando. Não é assim? Só tem oferta do que tem demanda.

E sim. Estudos indicam que a procura por máscaras na internet subiu muito assim como os locais que as vendem, o que indica que se não houver vacina logo chegaremos a um ponto que todas as marcas terão suas próprias máscaras.

Pois é, em um momento como esse não teria graça alguma cobrar tudo isso por uma máscara, mas né… como já dissemos aqui, não acredito na evolução suprema do ser humano do dia para noite, muito menos com essa pandemia. Mas, na real estamos aqui para saber a opinião de vocês diante disso tudo? O que vocês acham disso?

Ariano. Apaixonado por moda masculina e música eletrônica. Advogado. Jornalista de moda e blogueiro nas horas vagas.
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