Moda Para Homens - Homem também tem que ter estilo!
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Moda Para Homens - Homem também tem que ter estilo!


 

comportamento, homem, relacionamento

Realizei meu fetiche: Ser garoto de programa e ganhar uma grana

Esta foto (e outras que não mandei para a VICE) foram feitas pelo meu amigo Flávio Teperman para me ajudar em minha nova “empreitada”.

Eu tinha uns 15 anos quando assisti ao filme Garotos de Programa, do cineasta Gus Van Sant, estrelado pelos atores Keanu Reeves e River Phoenix em 1991. Essa foi a primeira vez que um assunto chamou minha atenção: a vida de garotos de programa. Não sei muito bem se foi o enredo, a direção, a trilha sonora, a excentricidade dos personagens ou meu lado puto mesmo, mas sei que enquanto meus amigos queriam ser O Exterminador do Futuro, eu já almejava uma vida com sexo, psicotrópicos e festas.

Seja sincero, aproveite que ninguém está olhando e responda: você já pensou na possibilidade de ganhar a vida transando com desconhecidos ou fazer isso apenas ocasionalmente? Digo “desconhecidos” porque um amigo dificilmente iria querer pagar para gozar com você. Isso poderia comprometer suas relações e o ser humano raramente consegue separar sexo de negócios ou sexo de amizade. Se dois amigos transam é porque estão bêbados ou são jovens demais para refletirem sobre o assunto.

Antes que alguém me pergunte, não, eu nunca paguei para transar com um garoto ou garota de programa. Talvez eu seja conservador demais para isso, acabaria broxando e ainda constrangido após ter que pagar pelo “serviço” incompleto devido à minha falta de gerenciamento sexual e psicológico. Foi aí que percebi que meu fetiche não era contratar um GP, mas sim, ser um garoto de programa pelo menos uma vez na vida.

Salas de bate-papo virtuais, ruas, saunas, sites relacionados ao tema… onde eu faria este freela como GP? Depois de tanto ouvir de todo mundo que fazer ponto nas ruas não seria a melhor opção – “Cara, você vai acabar apanhando ou levando uma facada” – acabei desistindo dessa hipótese.

Você pode nunca ter pensado nisso, mas em seu colégio, faculdade, trabalho, vizinhança ou família, pode ter alguém que já tenha feito ou ainda faça programas. Mas não seja ingênuo ao imaginar que prostituição é somente o simples ato da troca de sexo por dinheiro. Há quem transe para manter o emprego, descolar VIPs ou drinks na balada e até para segurar um casamento. Quem nunca fingiu um orgasmo?

Usando e tentando me convencer sobre os argumentos acima, fui em uma sauna gay do centro de São Paulo. Paguei R$ 40,00 para entrar e ganhei um cartão magnético que funcionava de comanda para pegar bebidas e também abrir um armário numerado dentro de um vestiário. Guardei toda minha roupa lá dentro (incluindo as meias e a cueca), peguei a toalha e os chinelos que vinham guardados em um saco plástico e fui desbravar o local. Você já assistiu ao filme De Olhos Bem Fechados, do cineasta Stanley Kubrick, que mostra uma festa luxuosa com muitas pessoas lindas transando por todos os cantos? Então, a sauna não tinha nada a ver com isso e o clima era bem bagaceiro, como se todas as pessoas do metrô resolvessem se masturbar ou transar umas com as outras. Entre possíveis senhores casados e jovens solteiros, também havia alguns michês oferecendo seus serviços. No início, fiquei um pouco perdido, andando pelos corredores que levavam até salas com exibições de filmes eróticos, cabines de sexo, cantinhos escuros, diferentes tipos de saunas, banheiros e um bar. Bebi umas quatro cervejas e gozei ao me masturbar olhando toda aquela bagunça. Depois, peguei um táxi e voltei para casa exalando um forte cheiro de eucalipto, pois não estava no clima de tomar uma ducha ao lado de ninguém. “É, não foi desta vez que fiz um programa”, pensei comigo mesmo enquanto ligava o chuveiro de meu apartamento.

Confesso que tentei usar o Grindr ou Scruff, aplicativos para localizar gays em busca de sexo próximos a você, mas lá a oferta de quem deseja uma transa gratuita é tão grande que ninguém está disposto a pagar por uma foda.

A partir daí, passei a conversar sobre esta matéria com todo mundo que fosse possível e me desse mais de 5 minutos de conversa. Eu sempre dava um jeito de comentar “Ah, to escrevendo sobre michês, você conhece ou já saiu com algum?”. As reações eram as mais diversas, desde “Meu, por que faz isso?”, até “Ainda não, mas depois vou querer umas dicas suas”.  E deu certo, um amigo acabou me indicando um GP que, segundo ele, poderia me introduzir nesse meio. Apesar do trocadilho infame, foi a partir daí que eu realmente entrei de cabeça nesse universo.

O Fernando é modelo e garoto de programa há 4 anos. Ele só faz atendimentos exclusivos e cobra alto por isso, apesar de ele achar um valor totalmente compatível com o mercado. “Eu falo português, inglês e espanhol fluentemente, fiz faculdade de comunicação, teatro no Wolf Maia e sou uma ótima companhia, tanto para o sexo como para conversar. Costumo ganhar entre 7 e 12 mil reais por mês; é um bom emprego e tenho talento para isso”. Essas foram algumas de suas frases em menos de 5 minutos de conversa. Comecei a fazer as contas mentalmente, mas antes de concluir o cálculo, perguntei quantas vezes por semana ele transava. “Só uma coisa vicia mais do que sexo, o dinheiro. Eu transo quantas vezes forem necessárias e não preciso gozar em todas, quem goza é o cliente. E deixa de ser otário, nunca ouviu falar de Viagra ou Cialis? Dá um Google, veja os valores das pílulas e calcule quanto precisa cobrar pelo programa para começar a ganhar dinheiro”. Taí minha primeira consultoria mercadológica do sexo pago.

– Sou baixinho e magrelo em relação a você, será que eu conseguiria uma boa cartela de clientes?
– Acho que sim, você tem o perfil de garoto de programa; os gostos e taras são os mais diversos possíveis. Você vai ser um michê mais exótico, os magrelinhos costumam fazer sucesso. E vai com calma, sem pressão! Nem todo cliente quer só sexo, alguns só querem conversar, que você mije neles ou algo do tipo.
– Boa! Você teria algum cliente pra me indicar que não queira transar?

Dois dias depois, fui parar em uma rua do bairro de Pinheiros, em São Paulo. Eu estava ansioso e o bilhete com o endereço tremia em minha mão. Conferi o número do apartamento de meu primeiro atendimento e interfonei me anunciando como o Enzo. Escolhi este nome por achar o mais clichê possível. Subi até o 11º andar e toquei a campainha. Quem atendeu foi um senhor de uns 65 anos que usava chinelo de couro e tinha as unhas do pé bem compridas. Ele era moreno, tinha poucos cabelos e disse que eu era mais cheiroso pessoalmente do que na foto que o Fernando havia lhe enviado por e-mail. Demorei para entender a piada e ela só fez sentido quando ele começou a rir.

O combinado é que eu ficaria uma hora com ele pelo valor de 150 reais mais o táxi. Sim, precisei levar o recibo e me senti no RH de uma firma tentando ser ressarcido pela corrida do transporte. Fiquei feliz ao saber que o senhorzinho queria um jantar em sua casa, mas surpreso quando ouvi: “Antes de a gente ir à mesa, quero que você vista uma roupa da minha ex mulher, venha aqui no quarto”. Aí ele mesmo escolheu um vestido marrom de dentro do armário. Eu até olhei para um vermelho que parecia mais sensual, mas percebi que quem escolheria o look seria ele. Tirei minha roupa na frente dele e ele me ajudou a subir o zíper do vestido, quando percebi uma excitação momentânea a julgar pelo volume em suas calças. Antes que eu pensasse em sair correndo, ele segurou minha mão e fomos até a cozinha. O menu era arroz, filé de frango e brócolis. Entre uma garfada e outra, elogiei o tempero e ele disse orgulhoso que adorava cozinhar. Depois falou sobre boa parte da sua vida, antiga profissão, filhos, opiniões políticas (foi na época dos protestos contra o aumento das passagens) e me interrompia sempre que eu tentava falar. Percebi que eu estava ali somente para ouvi-lo e foi o que fiz, da maneira mais educada e simpática possível.

Assim como o Fernando havia me recomendado, fiquei atento ao relógio e avisei que nossa hora estava acabando. Perguntei se ele queria uma hora extra e a resposta foi “Não, não! Vou querer só uma hora, mas peço que você lave os pratos e talheres antes de ir embora, por favor”. Pois é, um senhorzinho bem sacana e que curte ver a pia limpa depois de uma refeição.

Assim que saí de lá, liguei para o Fernando, que me perguntou qual cor de vestido eu tinha usado. Ah, esqueci de mencionar, mas o combinado era que eu lhe daria o dinheiro do programa, afinal, o cliente era dele e a indicação serviu somente para que eu vivenciasse esta experiência. De jornalista, eu havia passado a michê e o Fernando, de GP, era agora meu gigolô.

Sabe a história de ensinar a pescar em vez de dar o peixe? Uma semana depois, fui levado por meu novo amigo gigolô até uma festa particular em um apartamento da alameda Franca, no bairro Jardins. O público era formado por clientes e garotos de programa e vi algumas pessoas que ilustram sites de fofoca ou subcelebridades circulando por ali, entre músicos, DJs, arquitetos, empresários sabe-se lá do quê e outras pessoas que são famosas por serem famosas (?) na noite paulistana.

Para falar a verdade, achei uma festa parecida com outra qualquer de algum canto da cidade, com pessoas bonitas, outras não, algumas cafonas ou interessantes. A bebida era à vontade, a playlist era ok, a fila do banheiro demorava por causa da cocaína e o público era 98% masculino. Vi só umas cinco mulheres e percebi que elas estavam lá com seus maridos ou amigos gays. Por um momento, eu me peguei pensando na piração de uma mulher que frequenta esse tipo de festa e quais os motivos que as levavam até lá.

Alguns copos de whisky depois, reparei que o Fernando já estava conversando com um possível cliente e ele acabou indo embora, me deixando sozinho. Foi aí que eu tomei um Cialis comprado algumas horas antes na farmácia por menos de R$ 80 reais. Para quem não sabe, é um comprimido vendido sem prescrição médica e que evita a tal da broxada, afinal, eu não queria falhar em meu primeiro programa. Seria decepcionante tanto para mim quanto para o cliente!

Existe um momento em toda festa em que as pessoas sorriem mais, dançam de forma descontraída e tudo parece fazer parte de um videoclipe musical. O que, em geral, acontece depois das três da manhã; você e os hedonistas a seu redor se sentem incrivelmente bonitos, confiantes e dispostos a aproveitarem a vida e a sexualidade ao máximo. “The Dog Days Are Over” é a música clichê que toca nesse momento e eu me esfrego em todos que parecem interessantes ao meu redor. Alguns caras falam algumas cretinices (quem nunca?) no meu ouvido, e retribuo umas escatologias. Uns babacas tentam passar a mão em mim, mas saio andando sorrindo como se eu fosse a pessoa mais desejada do local. É claro que o álcool contribuiu para este sentimento e quase me esqueço que estou ali para fazer uma matéria. “Ah, que matéria que nada, eu quero é me divertir e aproveitar, porra!”. Foi aí que alguém que eu mesmo abordaria me abordou:

– Topa sair daqui comigo?
– Oi?
– Qual seu nome?
– Felippe… não, é Enzo! Eu me chamo Enzo.
– Ok, tanto faz. Topa sair daqui e ir pro meu apartamento?
– Topo sim.
– Quanto você cobra?
– Eu cobro R$ 250 por hora, mas tudo depende do que você queira fazer.
– Ok, vamos embora e a gente negocia.

Entrei no elevador com um desconhecido e só na luz pude ficar analisando o estilo dele. Uns 35 anos, alto, cabelo meio grisalho raspado e uma tatuagem estilo maori no braço. Se tem um termo que eu aprendi a usar é hétero-passivo e, pela aliança na mão esquerda, ele devia fazer parte dessa tribo. A gente entrou no carro dele, ele ligou o rádio e eu elogiei a música.

– Legal, você curte The Doors também?
– Coloca o pau pra fora, deixa eu ver se vale a pena, seu puto!

A partir daí, a matéria já viraria um conto erótico (putaria pura, pois nem houve muita conversa) e essa não é minha intenção, prefiro que você tente ou não imaginar o que aconteceu depois disso. Sequer perguntei o nome dele e lhe passei um número falso quando ele pediu meu contato antes que eu fosse embora de sua casa, com o dia já amanhecendo. Aliás, ele é quem pediu para que eu fosse embora quando comecei a cochilar.

Confesso que já tive transas piores ou mais inusitadas; desta vez, não precisei fazer nenhuma loucura ou algo que considerasse bizarro. Liguei para o Fernando dizendo que iria lhe entregar o dinheiro (dava para pagar o condomínio do meu apartamento e ainda sobrava), mas ele deu um belo encerramento para minha aventura: “Pode ficar pra você, não precisa me dar a grana não. Um programa só é programa se você recebe algo em troca. Não era isso o que você queria? Só tome cuidado pra não viciar nesta vida, boa sorte!”.

Esta matéria foi originalmente publicada na VICE, que autorizou sua reprodução aqui.

fevereiro 5, 2021por Felippe Canale
comportamento, reflexão, relacionamento

Casais com relacionamento aberto ou a 3

Como diriam essas apresentadoras de programas da tarde, “hoje o tema vai ser polêmico, eu disse po-lê-mi-co”.

Já que nós estamos aqui sozinhos e ninguém sabe que você está lendo este post, me diga uma coisa: você já pensou na possibilidade de ter um relacionamento aberto ou entre 3 pessoas?

O amor aqui estaria longe dos padrões da sociedade, mas sem confundir fidelidade com promiscuidade. Ter um relacionamento aberto não signfica que você saia por aí transando com todo mundo, mas sim que esteja aberto para conhecer, beijar e até transar com outras pessoas interessantes.

No caso do relacionamento aberto não haveria traição, afinal, seria pré acordado entre o casal que ambos poderiam se relacionar com outras pessoas. Geralmente costuma ser assim, um ama o outro, mas desejam ter outras paixões fora da relação, que supostamente teriam um prazo curto e jamais atrapalhariam o relacionamento. Na teoria pode parecer complicado e na prática é mais ainda!

Eu posso afirmar que 90% dos casais que conheço possuem relacionamento aberto, porém, um não assume isso para o outro e nem mesmo para si, ou seja, isso sim é traição. Quem nunca traiu ou já foi traído pode levantar as mãos para o céu e cantar uma ópera enquanto dança hula-hula!

Um relacionamento aberto é baseado em confiança, quando o amor nada tem a ver com ciúme, posse ou vontade de ter a pessoa só para si. Tá vendo, eu avisei que era complicado! Mas imagine amar tanto uma pessoa a ponto de querer que ela viva outras paixões, conheça novas pessoas e depois volte para os seus braços na certeza de que ninguém é mais importante para ela do que você.

Já no relacionamento a 3 você ama intensamente duas pessoas e quer conviver, namorar e transar com ambas, seja todos juntos ou com 1 por vez, afinal, onde tá escrito que uma relação tem que ser apenas entre 2 pessoas? Ops, tá escrito em vários lugares, como a história de Adão e Eva, Bonnie & Clyde, Romeu e Julieta… mas repare que todos estes casais tiveram um final meio trágico, né?!

Eu sempre fui fascinado por filmes que exploram diferentes tipos de de relacionamentos, como Os Sonhadores, Três Formas de Amar, Ligações Perigosas, E Sua Mãe Também e até mesmo Hair. Recentemente assisti o fantástico Amores Imaginários, com trilha sonora e fotografia apaixonantes (dá uma olhada no trailer).

Muitas pessoas podem dizer que quando você encontra alguém que realmente ama, não há necessidade de ficar com outras pessoas… eu acredito nisso também, mas não acho que deva ser uma regra. O risco de conhecer alguém interessante sempre existe, seja em relacionamentos fechados ou abertos, ninguém está livre de se apaixonar. E isso é ótimo, é o que nos faz sentir aquele delicioso friozinho na barriga ;)

Eu não estou aqui para dizer que relaciomento aberto é certo ou errado, acredito que cada casal saiba o que é melhor e mais interessante para si. Mas acho ótimo saber que o amor oferece inúmeras possibilidades, novidades e surpresas.

Você teria um relacionamento aberto ou a 3?

fevereiro 2, 2021por Felippe Canale
comportamento, homem, reflexão, relacionamento

Alegrias e dramas de se morar sozinho ou fora da casa dos pais

*Este texto contém doses extras de vida pessoal. Se você não estiver interessado, não prossiga.

 (Cena do filme “O Albergue Espanhol”)

Morar sozinho é o sonho de muitas pessoas e, como tudo neste mundo, tem o seu lado positivo e negativo. Ou seja, alegrias e dramas, porque as vezes o roteirista da nossa vida resolve deixar tudo mais emocionante.

Logo que eu vim morar em São Paulo fui parar num apartamento da rua Augusta que um amigo de um conhecido meu (aquelas histórias que não precisam fazer muito sentido) havia me indicado. Com pouca grana e vontade de morar na cidade que promete nos entreter mesmo nas noites de insônia, fui dividir apartamento com pessoas até então desconhecidas. A “entrevista” foi algo bem simples e feita com os dois moradores que já residiam no apartamento e também precisavam rachar as contas:

– Qual o seu nome? Felippe.
– Você estuda ou trabalha? Sim, ambos.
– Você conhece o Fulano e veio por indicação dele, né?  Isso.
– O valor por mês é R$ xYz para cada um. Tudo bem. (era quase o meu salário inteiro do estágio).
– Então tá ótimo! Quer conhecer o seu quarto? Quero.

E foi assim que eu passei a escrever o meu próprio endereço, e não o da casa dos meus pais, nos formulários e isso me trazia um certo orgulho. E também a lavar a louça dos outros quando eu queria ver a pia da cozinha limpa. É claro que também já tive as minhas roupas estendidas no varal quando eu o esquecia de fazer, afinal, a colaboratividade faz parte do dia a dia de quem convive em grupo. Um pacote de bolacha recheada que some da sua dispensa é recompensado pelo requeijão alheio encontrado num cantinho da geladeira, deixando a sua torrada mais feliz e menos seca.

Morar com pessoas de diferentes personalidades é um aprendizado de vida! E quando elas não fazem parte da sua família, é preciso ter jogo de cintura e uma dose extra de bom humor. Eu, que sempre gostei de festas, as vezes ficava incomodado quando acontecia alguma na minha casa e eu não podia participar, seja por ter que acordar cedo no dia seguinte ou simplesmente por não ter sido convidado. Sim, também acontece de cada um dos moradores ter a sua turma específica de amigos. Até hoje me lembro de uma terça-feira, às 2 da manhã, e o som rolando alto naquele apartamento da Rua Augusta. Os convidados gritavam, bebiam, gargalhavam e dançavam sem que eu pudesse fazer nada enquanto tentava dormir. Foi aí que tive a ideia de sair pelado do meu quarto com a desculpa de pegar um copo de água na geladeira, afinal, eu não queria parecer mal educado ao expulsar todos de casa. E deu certo, em 5 minutos a galera foi embora e eu pude voltar a dormir tranquilamente. Não sei se eu poderia citar os nomes deles aqui, mas dividir um apartamento com a Maíra e o Cássio foi uma experiência ótima na minha vida.

Depois disso eu viajei, morei com outras pessoas, voltei para a casa dos meus pais e até fiquei casado durante cinco anos. Atualmente moro sozinho (sempre que falo isso, lembro daquela tia que diz: “Sozinho não! Você mora com Deus!”) e pude fazer a lista abaixo sobre esta atual fase:

DRAMAS

1- Acordar no meio da noite após um pesadelo ou ouvir um barulho estranho e não ter a quem recorrer ou abraçar.

2- Colocar uma roupa pra sair num primeiro encontro e ninguém te avisar que você esqueceu de passar perfume ou está usando uma meia de cada cor.

3- Assistir um filme e não ter para quem perguntar: “Você entendeu esta parte?”.

4- A casa estar uma completa bagunça e ter a certeza de que você é o único culpado por isso.

5- Cozinhar apenas para si mesmo é muito chato, afinal, ninguém faz meia xícara de arroz ou compra 1 único bife.

6- Ir tomar banho e esquecer de levar a toalha. Xiiii… vai passar frio enquanto a busca e depois ainda terá que passar pano pela casa toda.

7- Chegar em casa tarde depois de um longo dia de trabalho e ter a certeza de que o jantar será um miojo feito por você mesmo ou uma pizza do delivery. Aliás, morando sozinho, não tem nem com quem tirar par ou ímpar pra ver quem irá buscar a pizza quando o entregador chegar.

8- A gente leva anos tentando sair da casa dos pais e, quando consegue, percebe que sentirá saudade deles para sempre.

9- Chegar bêbado em casa e mal conseguir abrir a porta. E nem adianta tocar a campainha, porque não vai ter ninguém para abrir a porta para você.

10-  Sem contar o fato de não ter com quem dividir as contas de telefone, internet, gás, TV a cabo, faxina, etc.

ALEGRIAS

1- Já vamos começar com a boa notícia: você vai poder transar no dia que quiser, quando preferir, quantas vezes desejar e em todos os cômodos do lar, doce lar, afinal, a casa é só sua!

2- A partir do momento em que você entrar pela porta, poderá deixar todas as suas coisas espalhadas: tênis, mochila, casaco… e ninguém poderá reclamar, a não ser você mesmo quando precisar recolher cada peça tudo de novo.

3- Você pode fazer festas todos os dias e sempre que alguém cogitar fazer um esquenta pré balada, é só dizer: “Eu sugiro que seja na minha casa, podem levar bebidas a vontade que a diversão está garantida.”

4- Ficou com fome durante a madrugada? Ninguém irá te achar louco por querer assar um peixe às 3 da manhã, afinal, você mora sozinho.

5- Toda e qualquer regra do lar será feita por você, sendo o único responsável pela bagunça ou organização. É como ser o rei do próprio universo e enfrentar sozinho as batalhas e vitórias.

6- Ter o direito de curtir um mal humor, introspecção ou o simples fato de querer ficar sozinho naqueles momentos de autismo seletivo.

7- Poder cantar um ópera ou funk embaixo do chuveiro sem se importar com possíveis julgamentos.

8- Ter a possibilidade de adotar um cachorro, gato, cracatua, pato, hamster, coelho ou qualquer outro animal de estimação sem que o seu possível roommate se declare alérgico.

9- Chegar em casa às 8 da manhã acompanhado de 2 anões, um trio elétrico, uma prostituta albina, um mico leão dourado, três políticos, duas freiras e uma girafa… e, mesmo assim, não precisar dar explicações para ninguém.

10- Desfrutar da licença poética de andar pelado pela casa não tem preço! Fim.

agosto 4, 2020por Felippe Canale
comportamento, fotografia, homem, relacionamento

Quem disse que homem não chora?

Uma matéria do BuzzFeed reuniu 24 fotografias de noivos à espera no altar e suas reações ao avistarem suas noivas. Adorei:

Quem ai também ficou com vontade de casar?

abril 29, 2020por Rayanna Utiama
comportamento, estilo, Informações, relacionamento

Passear com um cachorro deixa você mais atraente, segundo pesquisa

Fica a dica para quem está procurando uma namorada.

Recentemente foi publicada uma pesquisa no jornal The Sun, que mostra que homens com cachorros têm mais chances de arrumar uma namorada. Segundo a publicação, um em cada oito homens entrevistados já conseguiu iniciar uma conversa com uma mulher por causa de seu cão. Entre as raças mais adoradas pelas garotas está a Golden Retriever.

Para testar a eficiência “amorosa” dos cachorros, um jornalista do The Sun encarou o desafio de passear com um cãozinho, o Sparky, a fim de atrair olhares femininos. Já nos primeiros minutos da jornada, o animal deu uma forcinha para o rapaz.

A espanhola Cristina Romero, de 36 anos, foi a primeira “vítima” do cachorro, que logo parou para acariciá-lo. Ao saber da pesquisa, ela confessou: “Normalmente, não converso com homens desconhecidos na rua, mas não resisto a um cão”.

Ao final de uma tarde de passeio, o repórter declarou ter conhecido mais mulheres do que uma noitada em casas noturnas. Entre as suas “conquistas”, Heeps Elizabeth, de 34 anos, deixou agendada uma próxima “caminhada” na companhia de Sparky e seu dono. “Homens com cachorros demonstram sensibilidade“, ela disse.

E não é que o cãozinho é mesmo o melhor amigo do homem?

 

abril 27, 2020por Guilherme Cury
datas, dica, relacionamento

Dicas de presentes de Páscoa

História do ovo de páscoa

Os ovos de chocolate são uma tradição milenar relacionada ao cristianismo. Costumava-se pintar um ovo oco de galinha de cores bem alegres, pois a Páscoa é uma data festiva que comemora a ressurreição de Jesus Cristo, sendo o ovo um símbolo de nascimento.

Dicas de presentes

Se você quer impressionar sua pessoa amada, mãe, pai, avó, madrinha, padrinho, seu chefe, etc. Você pode dar o convencional ovo de páscoa preferido ou fugir do básico tentando algo diferente, como uma cesta de páscoa, ou uma caixa de chocolates suíços, ou até cupcakes tematizados de páscoa. (várias empresas fazem)

Você é prendado? Faça o ovo de páscoa que você dará de presente. Dá pra fazer de diversos tipos: com castanhas, chocolate amargo, branco, misto, com pedaços de bombom, etc. Com certeza quem ganhar um ovo feito por você mesmo, vai adorar! E nada feito com chocolate pode ficar ruim! rs

Uma boa opção são os ovos trufados, principalmente os caseiros. Procure na internet ou com amigos, sempre há alguém que faz ovos trufados para vender nessa época. E geralmente são mil vezes melhores do que os de marcas famosas.

Se a pessoa que você quer dar o presente está de regime – e você sabe que não vai gostar nada de ganhar um ovo de chocolate – ou adora muito coelhos, uma ótima opção e diferenciada, é dar uma pantufa de coelho (essa por exemplo é inspirada no coelho matador do filme Monty Phyton e custa $39,99), ou um coelho de pelúcia, ou até um coelho de verdade, quem sabe?

E para finalizar, duas opções mais saudáveis para a páscoa são os chocolates DIET (zero) ou o Amargo (meio amargo). Algumas marcas fizeram opções de ovos, caixas de bombons e trufas em chocolate DIET, com o valor de gordura e açúcar bem reduzidos, e mantendo o gosto muito parecido com o do chocolate convencional. E o chocolate Amargo, que já apareceu por aqui, pode ser uma ótima opção saudável para essa época de páscoa.

Feliz páscoa!

janeiro 13, 2020por Guilherme Cury
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Guilherme Cury (Editor)

Gui Cury

Um taurino oficial. É publicitário por formação mas blogueiro por paixão. Nas horas vagas gosta de viajar e tocar instrumentos musicais. Saiu de Bauru para tentar a sorte na cidade grande (São Paulo). Criou o MPH há 8 anos com o objetivo de trazer as principais novidades do universo da moda masculina para o homem que se importa com o que veste.

Instagram: @guicury Twitter: @guicury Facebook: GuiCury TikTok @GuiCury Snapchat: guilhermecury

Diogo Rufino Machado (Colaborador)

Diogo Rufino

Ariano. Apaixonado por moda masculina e música eletrônica. Advogado. Jornalista de moda e blogueiro nas horas vagas.

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