O suíço Tobias Jundt adora se vestir de cachorro, e é raro vê-lo em fotos sem sua maquiagem de vira-lata e suas orelhas peludas. Mas além de uma estranha fixação por animais, ele também tem uma banda que anda fazendo bastante sucesso pela Europa.
Bonaparte é o nome do projeto de Tobias que conta com cerca de 20 pessoas que se revezam na banda quando tocam ao vivo. Eles têm uma grande fama de incendiarem o palco em apresentações alucinantes, e receberam o apelido de Circus.
Em essência, Tobias é o responsável pelo som categorizado de dance-punk, electro-rock e indie, e se fez conhecido em 2008 ao lançar o álbum Too Much. Nesse ano e no seguinte, ganhou prêmios e citações em revistas importantes da Rússia, Alemanha e Suíça. Veja o clipe de Anti Anti:
As letras de Bonaparte são sarcásticas, hedonistas, engraçadas e desbocadas. Juntando isso ao som com base de sintetizadores, guitarra e bateria, as músicas são bombas dançantes.
Nesse ano, Tobias traz de volta sua fixação por animais com o ótimo álbum My Horse Likes You. Repleto de hits dançantes com batidas viciantes do electro, guitarras distorcidas herdadas do punk e até sons de animais, é com certeza uma injeção de renovação no rock – inclusive o europeu.
Fugindo da fórmula de “rock-de-terno” de Strokes e Hives, e do “rock-de-junkies” de Pete Doherty (The Libertines e Babyshambles), o som de MHLY não é nada óbvio, e muito bem-humorado. Há até uma participação da dupla eletrônica alemã Modeselektor na faixa Orangutang.
Veja o clipe de Computer In Love, primeiro single do álbum:
Esqueçam os posers, os nerds, os junkies e os dinossauros. Bonaparte é despretensão, diversão e originalidade. Outras bandas poderiam aprender bastante ouvindo-os.
Para ouvir mais, acesse o My Space do projeto:
Um comentário sobre “Beathunter: Bonaparte – dance, punk e zoofilia”