A forma como você se veste pode representar quem você é para o mercado de trabalho

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No segundo trimestre de 2019, a taxa de desemprego no Brasil foi de 12%, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O índice apresentou uma queda em comparação com os três primeiros meses do ano, no qual o registro foi de 12,7%.

Com isso, é possível concluir que a situação do brasileiro no mercado de trabalho está melhorando, no entanto, com uma parte da população desempregada, é normal que os candidatos busquem o máximo de assertividade em suas entrevistas.

Eis que surge a dúvida, como passar a imagem correta para os recrutadores e conquistar uma vaga?

Para a Personal Re-branderRegina Nogueira, a imagem que o candidato passa deve estar alinhada com a cultura da empresa já que todos nós somos marcas. “Desenvolvemos nossas marcas próprias a partir dos nossos comportamentos e da maneira que nos expressamos para o mundo”, revela ela.

A imagem impacta diretamente na primeira impressão que criamos em nossa mente sobre uma pessoa.

“Trata-se de uma situação específica e, pode-se dizer, especial: profissionais não são entrevistados todos os dias por empresas, portanto, a responsabilidade é de cada um, dependendo de que impressão quer transmitir. Está provado que depois da imagem, o maior impacto causado é pela voz”, conta Regina Nogueira.

A escolha da roupa X o perfil da empresa

E será que é necessário se vestir de acordo com o segmento de atuação da empresa?

“Bom senso é a minha resposta. O mundo mudou, valores novos, outra velocidade das coisas, mas isso não pode ser confundido com bagunça. Você é uma marca: o jeito que você se veste, fala, expressa muito mais do que você imagina e essa primeira imagem é primordial para o impacto que se causa no outro. É inevitável não ser ‘lido’ dentro de um ambiente de trabalho”, ressalta Regina Nogueira.

“Se você vai para uma entrevista em um escritório de advocacia, onde normalmente as pessoas se vestem de maneira mais social, vale apostar em um traje mais social, agora se você vai para um agência de publicidade, por exemplo, pode apostar em algo mais despojado. No entanto, aparência não é somente o traje em si, mas também aborda aspectos como: utilizar uma roupa limpa, sem rasgos, sem botões faltando, entre outros. Tudo isso contribui para sua credibilidade” complementa a Personal Rebrander.

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Tendo em vista a exibição da sua marca e construção desta aos olhos dos recrutadores, algumas peças de roupa e composições podem ser evitadas. “Não utilize nada que te deixe incomodado para se movimentar, como por exemplo: mini saia de lycra, gravata apertada, entre outros”.

Fui contratado. E agora. Como me visto?

Vale ressaltar que ser cuidadoso com a escolha dos trajes não é algo que vale apenas para o momento da entrevista. Após a contratação, é fundamental que o profissional mantenha-se alinhado com a cultura de vestuário da empresa.

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“Por mais que você atue em um ambiente mais descontraído, lembre-se que seus supervisores estarão sempre atentos a forma como você se veste, pois isto pode impactar caso eles decidam te levar a uma reunião importante, por exemplo, ou escalem você para acompanhar um encontro de relacionamento com um cliente em potencial”, finaliza Regina Nogueira.

36 anos, taurino, blogueiro e músico nas horas vagas. Criou o MPH há 10 anos com o objetivo de trazer as principais novidades do universo da moda masculina para o homem que se importa com o que veste.
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