A semana de moda italiana (Camera Moda/Milan Fashion Week) iniciou no dia 13 de janeiro. E a estreia vinha sendo muito aguardada, pois seria o primeiro desfile da Gucci após a saída de Alessandro Michele. Todos os olhos estavam na estreia e na estreia da Gucci sem Michele.
Pela primeira vez desde 2017, a Gucci separou os segmentos e realizou um desfile totalmente masculino.
A Coleção outono/inverno Gucci ainda ganhou literalmente tom de show com a apresentação das bandas de rock, Nick Cave e a banda Marc Ribot’s Ceramic Dog. O que pode soar estranho, mas não é. Ainda mais quando o desfile reverencia grandes nomes do rock and rooll, dentre eles Kurt Cobain, David Bowie e Mick Jagger.
O improviso foi a maior fonte de inspiração da marca cujas mensagens foram: “o improviso é um ato de colaboração” e “brilhe sem medo, pois a atitude cria a sua individualidade e vai te fazer único sempre”, o que fez que nem só de minimalismo vivesse uma coleção.
A boa e velha Gucci teria alfaiataria. Larga, desconstruída e com regatas internas até chegarmos ao legado excêntrico de Michele com um par de calças metálicas combinadas com botas cor-de-rosa), ainda que o styling tenha trazido momentos lúdicos, incluindo um modelo de cabelo pink no mesmo tom da bolsa, uma calça vinil preta com uma bolsa felpuda em estampa de cheetah e até um top cintilante combinado com botas verdes, tom de glamour do rock dos anos 80.
Apesar dessas peças, vê-se uma Gucci totalmente diferente e renovada, longe do legado lúdico do ex-diretor criativo.
O final traz peças esportivas que podem ser usadas por qualquer um e em qualquer lugar.
E aí o que acharam da nova Gucci?