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O retorno com força do Tie Dye

Tie Dye todo mundo sabe o que é, né gente? São uns panos tingidos artisticamente com técnicas de amarração. Tá ok, você pode não entender bulhufas de tingimento, mas já deve ter visto uma peça que seja na técnica.

A palavra vem do inglês: “amarrar”(tie) e tingir(dye)” e é, sobretudo, uma forma de arte. O Tie Dye é aquele tecido com aspecto manchado ou degradê em uma ou várias cores. Nada muito diferente, mas dá para brincar bem e formar várias imagens diferentes ou várias cores bacanas.

O primeiro registro da técnica data do século VIII lá no Japão, onde o tingimento é chamado de Shibori. Mas foi nos EUA que a galera usou geral esse tipo de tecido naquele turbilhão que foi a década de 60 para manifestar o espírito de liberdade e da contracultura. Janis Joplin e Jimi Hendrix apadrinharam o Tie Dye no Woodstock. Até que na década de 70 ele saiu do grupo dos jovens hippies e foi parar nas passarelas.

Depois ele tomou doril e sumiu até meados da década de 90. Para alegria dos adoradores da técnica, em 1996, Junya Watanabe, resgatou bem discretamente o estilo.

Sem querer muito ser visto, ele continuou dando as caras por aí em meio a determinados grupos, especialmente entre a galera jovem mais hiponga.

Eis que quase em 2020 resolveram acordar e resgatar na moda o tie dye que volta com força. Pharrel Willians e Kanye West são grandes responsáveis por esse retorno.

Um lifestyle de streetwear tem tudo a ver com esse tecido. Moderno, arrojado, diferente, fácil de fazer e a cara de looks bem urbanos. Mas não se engane, as grandes grifes também tem se rendido a ele. Burberry e Prada não quiseram ficar atrás e desfilaram peças de luxo, envolvendo uma técnica simples e barata de tingimento.

E a escolha pelo tecido não parou por aí. A resposta que ele viria com tudo mesmo estava de fato nas passarelas. Nomes de peso como Virgil Abloh, Comme de Garçons e Supreme também escolheram o tecido. Por aqui, nomes como Beira, Ronaldo Fraga e Felipe Fanaia escolheram a técnica para abrilhantar suas coleções.

E isso tudo é um sinal. Um sinal de que não dá para meter o louco e se esquecer do tie dye, Nesse ano que ainda se estende veremos cada vez mais a técnica desfilando, nas vitrines e o povo usando.

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Diogo Rufino Machado

Ariano. Apaixonado por moda masculina e música eletrônica. Advogado. Jornalista de moda e blogueiro nas horas vagas.

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