A erva absinto (artemisia absinthium) era usada no século XV, na Grécia Antiga, como medicamento e é bem provável que a palavra venha do grego “apsinthion” que significa intragável. Naquela época grandes médicos, filósofos e matemáticos recomendavam a erva embebida em vinho, mas cada um utilizava a bebida para um tratamento diferente. Talvez esse seja o motivo para a bebida ficar conhecida alguns séculos depois como “o remédio para todas as doenças”. Existia também, no auge do Império Romano, uma tradição antes das corridas de bigas, que era beber uma dose de absinto antes das corridas para lembrar os competidores que a vitória também tinha o seu lado amargo. Mas somente em 1792, a bebida que conhecemos deixou de ser apenas uma receita caseira e se tornou um medicamento oficial nas mãos de um grande médico francês chamado Pierre Ordinaire depois de provar uma receita caseira das irmãs Henriod. Dr. Ordinaire teria criado seu elixir com absinto, anis, hissopo, melissa, coentro e outras ervas locais. A receita fez tanto sucesso que 5 anos depois um homem chamado Major Dubied comprou a receita do médico e começou a produzi-la em larga escala com o seu genro Henri-Louis Pernod na Suíça.
No início o elixir era amargo como um bitter. Dr. Pierre Ordinaire se encarregou da mescla de ervas como erva-doce e o extrato do anis para suavizar o amargor e fazendo da bebida um sucesso. A bebida ficou muito ligada a França por se tornar popular entre os soldados franceses que conheceram a bebida em missões no norte da África e trouxeram a novidade para os cafés de Paris. Ela era classificada de três formas: Absinthe Suisse cuja graduação alcoólica variava de 68-72%, Demi-fine de 50-68% e Ordinaire que variava entre 45-50%.
O Absinto é um destilado e não um licor Ele geralmente é verde, coloração obtida através da clorofila das ervas. Na Suíça são produzidas algumas variedades mais claras. Hoje em dia existe cerca de 50 marcas de absinto original produzidos principalmente na França, Suíça, Espanha e República Tcheca.
A fada verde representa um conceito de inspiração poética e iluminação artística, um estado de espírito livre e de novas idéias. E essa liberdade de expressão era totalmente inimaginável nessa época. Para os grandes artistas da Belle Époque em Paris era uma forma de sair dos conceitos morais e sociais impostos pelo governo na época e atingir a inovação artística.
La Louche é o nome do ritual tradicional para se tomar o absinto. Basicamente uma taça para absinto, uma colher de absinto que parece uma espátula e é furada, um cubo de açúcar (torrão) e água gelada (algumas pessoas usam água de coco gelada). Você coloca uma dose de absinto na taça e coloca a colher sobre a taça em posição horizontal. No meio da colher coloque um cubo de açúcar e pingue água gelada por cima do cubo. O efeito é lindo já que o açúcar vai infiltrando-se lentamente na bebida formando uma cor turva a sua bebida. Dizem também que os “chuviscos” de água fresca fará com que os óleos essenciais obtidos da erva se desprendam e tragam o verdadeiro efeito do absinto.
Nesse vídeo você pode ver o ritual da produção de um clássico drink de absinto:
Fonte: Mixology News.
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