O ritmo acelerado chegou a nossa casa, instalou-se como um convidado e agora se apossou da nossa vida.
No primeiro piscar de olhos, nós já pegamos nosso celular. No segundo, olhamos todas as redes sociais. Centenas de informações nos são despejadas, mas o que conseguimos absorver? Pouco hein? A gente mal consegue lembrar o que comeu no dia anterior, mas estamos lá vendo a nova viagem da blogueira tal ou as brincadeiras de um youtuber que você curte.
Nesse contexto de Instagram, Pinterest e YouTube surge (não era para menos) o conceito “mindfulness” que está fazendo os fitsters repensarem seus conceitos. Já era tempo de barrarmos toda essa aceleração em que vivemos.
OBS: Acredito que a maioria já saiba o que é “mindfulness”, mas para quem não sabe vamos repetir o conceito.
Segundo a Wikipédia: “O termo atenção plena ou consciência plena (mindfulness, em inglês) designa um estado mental que se caracteriza pela autorregulação da atenção para a experiência presente, numa atitude aberta, de curiosidade, ampla e tolerante, dirigida a todos os fenômenos que se manifestam na mente consciente – ou seja todo tipo de pensamentos, fantasias, recordações, sensações e emoções percebidas no campo de atenção são percebidas e aceitas como elas são.”
Nesse gancho aí de meditação, desaceleração, busca às origens e simplicidade que a moda que se apegou.
Cada vez mais simples, leves e descomplicadas, as inspirações voltam-se a cortes retos, pouca estamparia, quase nada de recortes e designs simples.
Esse é o contexto da moda e das marcas, o agênero predomina. As peças trazem cores básicas, neutras ou primárias. Os cortes são amplos, over e retos. Os panos estão sobrando mesmo. Ninguém mais sabe se é o homem ou mulher porque as curvas desaparecem.
A grande questão é: pode relaxar na hora de se vestir, sem muitas firulas e complicações.
Para alguns muito que bem. Já não gostam muito de complicar na hora de se vestir mesmo. Para outros, uma novidade. Uma mudança de hábito, não só na hora de se vestir, mas também no lifestyle.
Voltamos, mais ou menos, ao “carpe diem” do romantismo. Lembra? Vamos viver cada momento de uma vez, desfrutar dele e fazer com que ele valha não só a pena, mas a galinha inteira, sem que para isso tenhamos que desprender horas com nosso guarda-roupa ou com simples peça de roupa.
Também é normcore sim, está certíssimo.
Com certeza, é sim.