Quando os sinais de calvície começam a aparecer e incomodar, bate logo aquele desespero e junto com ele, um monte de dúvidas, que vão de: a quem devo procurar, como tratar os sintomas de calvície e como funcionam de fato esses procedimentos de transplantes capilares? Entramos em contato com o médico Tricologista Dr. Marcio Ravagnani, que praticamente nos explicou tudo o que a gente gostaria de saber sobre o tema.
O cabelo que causa calvície, geralmente não é o que cai no banho. É normal perdermos até 100 fios por dia. Geralmente os problemas são os fios que vão atrofiando, ficando cada vez mais finos, inicialmente de forma imperceptível, até que param de nascer.
O maior fator de calvície, sempre será o fator genético. A dica é prestar atenção aos sinais, geralmente olhando para a evolução da calvície de seu pai ou avós e comparando com a sua própria cabeça. Um dos primeiros sinais é a percepção de perda de volume em alguma área e fios mais finos.
Usar bonés, chapéus ou gorros, de forma geral não causam ou aceleram o processo de calvície. Isso é uma lenda urbana que deve ser desmistificada.
Existem várias técnicas de transplante capilar. Uma das mais reconhecidas é a técnica FUE, que consiste na retirada de fios de uma área da cabeça onde não há calvície (área doadora) e reinserção desses folículos capilares de forma planejada nas áreas com calvície, fio a fio, um por um, dando um aspecto muito mais natural ao fim do procedimento.
Exato. A área doadora (popularmente conhecida como os “paralamas”), que são a parte das laterais, junto com a parte de trás da cabeça, possuem fios com folículos que não sofrem com os efeitos hormonais DHT e são sempre a parte em que os fios aguentam firme, até nas pessoas mais calvas. Geralmente é dela que saem todos os fios do transplante que vão ser recolocados em áreas sem cabelo, de forma planejada para um resultado extremamente natural e harmônico.
A área doadora é finita e limitada, ou seja, não nascem cabelos novos no lugar que foram retirados porque eles são retirados juntos com os folículos. Portanto a importância de se escolher um profissional capacitado que consegue diagnosticar e planejar um tratamento individualizado, caso a caso, e com resultados bons a longo prazo, considerando os fios implantados em sintonia com o tratamento com medicamentos, que retardam a evolução natural da calvície.
Deve-se estudar caso a caso, mas em casos com algum grau de calvície mais perceptível, já existe a necessidade de iniciarmos no pré cirúrgico, um tratamento com Finasterida/Dudasterida aliado ao Minoxidil.
O tratamento com Finasterida/Dudasterida serve para bloquear o hormônio DHT, ou seja, é apenas um tratamento para estabilizar a atrofia. DHT é um hormônio que é produzido quando a testosterona combina com a enzima 5-alfa reductase. DHT exerce seus efeitos a nível celular no folículo, causando o encolhimento, tornando o cabelo fino e fraco, posteriormente a calvície.
O tratamento com Minoxidil, visa estimular a vasodilatação no couro cabeludo e recuperar posteriormente a espessura dos fios, por isso geralmente é um tratamento associado ao uso da Finasterida/Dudasterida.
Como a evolução da calvície nunca termina, até nas pessoas que já fizeram o transplante, o tratamento com Finasterida/Dudasterida, aliado a Minoxidil é algo que deve ser feito para o resto da vida, ou os sintomas de atrofiamento de fio voltarão a aparecer.
Considerando uma idade superior a 18 anos, não existe uma idade ideal para procurar um tratamento para calvície. Geralmente é a partir do momento que a estética começa a incomodar. Muitos jovens começam a apresentar já algum grau de calvície ainda muito cedo, e já podem ir atrás de tratamento.
Dificilmente. Apenas em casos raros, como alguma doença autoimunes relacionada ao crescimento do cabelo, em casos de uma calvície severa aliada a uma área doadora muito escassa. Enfim, casos muito específicos que devem ser analisados individualmente.
Durante a cirurgia, o paciente realiza o procedimento com anestesia, uma sedação leve, sem dor. No pós cirúrgico, pode acontecer algum incômodo por conta das pequenas incisões se fechando, mas nada grave. Em caso de maior sensibilidade é prescrito um medicamento para alívio desses incômodos.
Costumamos dizer que a parte mais dolorida é a espera pelo resultado final. Geralmente com 15 dias fica um resultado bacana, com um mês o cabelo transplantado cai todinho, e começa a crescer de vez por volta do quarto mês. Para o resultado final, a espera é em torno de 12 a 14 meses.
Dependendo do caso, a cirurgia utilizando a técnica FUE, pode durar até 10 horas.
Numa cirurgia com a técnica FUE podem ser implantados milhares de folículos para preenchimento das áreas de calvície, e o que vai diferenciar um bom resultado de um resultado inestético, é a habilidade do profissional em:
• preencher cada centímetro com o fio correto
• na angulação certa
• com a melhor densidade por área
• com a técnica correta para manter os folículos saudáveis fora do corpo até serem reintroduzidos
entre outros fatores, que tornam a cirurgia quase como uma restauração cuidadosa.
Temos que analisar caso a caso. São muitos os quesitos que envolvem um orçamento preciso. Para isso é necessário realizar uma avaliação.
O Dr. Marcio Ravagnani é especialista na Técnica FUE, possui certificados internacionais e relacionamento com os maiores nomes da Tricologia mundial. Seu consultório fica em Alphaville- Barueri/SP.
Eles disponibilizam uma avaliação online gratuita no site. Com a avaliação você consegue ter uma estimativa de valor e de grau de calvície, porém, é necessário fazer uma consulta para um diagnóstico mais detalhado e tratamento personalizado.
O site do Dr. Marcio Ravagnani é www.drmarcio.com.
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