O que o futuro nos reserva? Só Deus para saber… Talvez não. Há muita coisa sendo pensada e criada nesse momento. O futuro talvez seja aqui e agora. E como se comportará a moda daqui há alguns anos?
Atingiremos nós os objetivos que tanto almejamos? Sustentabilidade, transparência, cadeia produtiva digna etc. Talvez, mas se os primeiros passos não forem dados agora, um futuro distante não será criado.
E é do presente que veio uma notícia muito bacana e que irá impactar o futuro. Cientistas da Universidade de Rochester, nos EUA, desenvolveram um tecido à base de algas. Oloco, mas poderia um tecido à base de algas compor uma roupa resistente, durável e ao mesmo tempo capaz de fazer fotossíntese? Pois é, a resposta é claramente sim.
Foram utilizadas impressoras 3D e uma nova técnica conhecida como bioimpressão para dar vida aos tecidos. Os resultados foram tecidos vivos, capazes de continuar fazendo fotossíntese enquanto usados e altamente resistentes.
Esses tecidos do futuro poderão ser utilizados não só na moda, mas na produção de energia e na medicina, e nós já explicaremos o porquê.
A celulose criada a partir de algas possui inúmeras vantagens como tenacidade, resistência e capacidade de conservar a própria forma, mesmo depois de ser distorcida ou esmagada e, ainda, possui um detalhe muito importante, não precisa ser lavada com tanta frequência, diminuindo o consumo de água. Além disso, os tecidos produzem energia enquanto usados, convertendo água e dióxido de carbono em oxigênio, ou seja, as folhas artificiais criadas a partir de algas podem produzir energia em locais onde plantas possuem dificuldade de se adaptar e crescer, como colônias espaciais, uma vez que não possuem raízes e caules.
E olha só, eu estou chocado com isso. Na medicina essas películas podem ser utilizadas para criar enxertos de pele e o oxigênio gerado na fotossíntese ajuda na cicatrização. Coisa de louco, né? Mas é real viu.
Seria esse o futuro? Não, é o nosso presente já.
Poderá, a partir de agora, o nosso guarda-roupa produzir fotossíntese? Pode ser que sim. Amplamente vantajosas em relação aos tecidos comuns e produtoras de energia, as peças feitas com alga só tendem a se popularizar. E vocês o que acharam da novidade?
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