É isso mesmo, a Body Shop tem uma linha a base de maconha para você hidratar as mãos, o corpo, os pés e até um lipstick labial. O principio ativo é o cannabis sativa seed oil, que os fabricantes deixam claro não possuir THC (tetrahydrocannabinol), componente considerado um estimulante psicotrópico extraído das folhas da maconha, cigarrinho de artista, beck, marijuana… ok, você entendeu.
Eu ganhei o kit acima e confesso que nunca fui de usar cremes hidratantes, mas estes estou usando diariamente. O cheiro não parece nem de longe com o da fumaça, ou seja, você não ficará “marofado“. A essência lembra a de um creme comum, mas com um leve cheiro da erva prensada. Adoro abrir esta lata verde, que depois me servirá para inúmeras outras coisas interessantes, e me lambuzar mais do que a Xuxa no comercial da Monangè. Ok, sei que sofrerei bullying por causa desta frase, mas e daí? Viva o bom humor!
Fui pesquisar e descobri que este óleo das sementes da maconha possui ácidos que estimulam a produção de vitamina E e anti–oxidantes, agindo como hidratante potencializado para peles ressecadas, com ação dermatologicamente comprovada. Opa, aí o assunto já ficou mais interessante: uma planta, como a aloe vera (babosa) com ação ultra hidratrante e que poderia ser plantada para fins cosméticos?
Não é só isso! O cânhamo, fibra da maconha, também pode ser usado para a produção de tecidos até 5 vezes mais resistentes do que o algodão, veja a coleção acima desenvolvida pela marca mineira O.sório.
Além disso, as mesmas fibras do cânhamo produzem papéis com ações menos nocivas a natureza do que o eucalipto. Como isso é possível? Porque uma plantação de apenas 1 hectare de maconha pode produzir o equivalente a 4 hectares do papel feito com eucaliptos, ou seja, é necessário devastar menos áreas verdes para se fazer um plantio com fins industriais.
Em alguns Estados dos Estados Unidos e países da União Européia o uso medicinal da maconha também é liberado, com o consumo permitido após prescrições médicas. Pesquisas recentes patrocinadas pelo Office of National Drug Control Policy comprovaram que fumar maconha pode aliviar dores crônicas em pacientes com câncer, Aids, artrite e até estimular a fome ou aliviar desconfortos após sessões de quimioterapia.
Eu não quero discutir a liberação do uso da maconha, mas ressaltar os seus benefícios, seja para a produção de produtos ou para a área medicinal, se torna natural após uma breve pesquisa sobre o assunto.
Usuários de maconha não devem ser tratados como marginais, vagabundos ou doentes. Se analizarmos os efeitos das “drogas”, avaliando as diferenças de cada organismo, fumar um beck pode ser menos prejudicial a atenção de um motorista no trânsito do que beber algumas doses de bebidas destiladas, como a vodka ou whisky.
Um filme nacional que trata o assunto de forma bastante interessante é Bicho de 7 Cabeças, inspirado numa história real do livro Canto dos Malditos.
E você, qual a sua opinião sobre o assunto?
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