MPH entrevista: André Carvalhal

André Carvalhal é um produtores de conteúdo dentro da moda, mais engajado, mais atento às novidades que o cerca e às mudanças que permeiam nosso meio. Por isso, ele não poderia na nossa lista de entrevistados.

Ele expõe uma pouco da sua vida pessoal durante a pandemia, da produção de conteúdo e também do relacionamento da moda com outras áreas. Confira nossa entrevista:

Quando você começou a produzir conteúdo e por quê?

É… bom, eu trabalho já há bastante tempo com produção de conteúdo. Fiz faculdade de publicidade/comunicação social. Depois eu me especializei em marketing digital. Fiz a primeira turma de especialização, de marketing pós-graduação, na verdade, de marketing digital que teve aqui no Rio há muito tempo atrás, e, desde então eu venho trabalhando com marketing juntando a parte de internet, de conteúdo e tal, para marcas Mas de fato tinha me envolvido tanto ou criado tanto conteúdo para mim. O meu Instagram sempre foi muito pessoal. Eu nunca dei muita atenção para ele e desde que a pandemia começou e, enfim, com a virada do ano. Eu também me vi nessa situação como muitas pessoas de perder trabalhos e ter que ressignificar o fazer, o tempo e tal, e, eu senti de compartilhar o que eu tava pesquisando, o que eu tava descobrindo e assim começou todo esse meu esse meu ritmo ali de produção de conteúdo, mas contextualizado para esse momento. E aí foi dando super certo, as pessoas foram curtindo, eu também fui tomando gosto e aí hoje Isso acabou virando uma coisa muito importante, né? Que toma bastante espaço do meu dia a dia. Ah, num primeiro momento, eu comecei a produzir porque eu queria a compartilhar as coisas que eu tava aprendendo. E aí depois eu comecei a de que através dos meus conteúdos e da troca das respostas ele com as pessoas eu poderia aprender muito também, então isso foi um estudo dos fatores decisivos de depois de eu começar eu não tenho vontade mais de parar.

A sua produção de conteúdo começou na moda, porém hoje você trata sobre os mais diversos assuntos. O que você acha interessante falarmos fora da moda ?

Então, essa questão da moda …. Assim, a minha …. de conteúdo direcionado à moda. Sim, a minha área principal de atuação. é moda. Só que moda ela tá conectada muitas coisas, né? Então assim eu vejo a moda como um ato político. Eu vejo a moda relacionada à alimentação, à economia, à ecologia, a uma série de coisas… A indústria da moda ela impacta de forma absurda, né no planeta e na vida das pessoas, não só com roupas mais com a criação e a disseminação de hábitos e costumes. Então, é falar sobre moda para mim não é só falar sobre roupa é falar também sobre política, sobre alimentação, sobre gênero, sobre inclusão, sobre… enfim, é uma série de questões que hoje é tangem a nossa vida diante disso tudo que a gente tá passando agora.

Quais os aspectos mais relevantes hoje dentro da moda para ti e que não poderíamos deixar de falar?

Então, acho que foi um pouco do que eu falei antes, eu acho que hoje a gente vive questões, várias tensões em várias áreas diferentes. Eu acho que elas vão tendo mais relevância de acordo com um recorte de localidade, de classe social e tal. Mas eu acho que existe uma questão que talvez para mim seja muito maior do que todas. Que é a gente olhar para o que a gente está passando hoje o que a gente está vivendo nesse momento e entender como que a gente vai solucionar e resolver todas essas necessidades que a gente vive hoje. Então, eu tento no meu conteúdo ser o mais abrangente possível, mas eu entendo que para cada pessoa, para cada marca, para cada indivíduo, para cada negócio alguma pauta ou outra pode ser mais relevante ou pertinente.

A moda sofreu muitos impactos com a Pandemia, como você a vê pós-covid?

Sim, a moda sofreu muitos impactos com o COVID como todas as outras indústrias e eu não, enfim …,, eu não gosto de olhar muito para esse cenário pós- COVID. Eu acho que a gente ainda tá vivendo COVID e o COVID, ele demanda uma série de mudanças e de transformações que a gente precisa viver agora eu acho que tenho a ver principalmente como a reprogramação daquilo que a gente faz, como a a gente faz, como a gente comunica, como a gente vende. Acho que é uma necessidade de transformação da cadeia como um todo e dependendo de cada marca essas transformações aulas vão ser mais relevantes ou pertinentes dependendo enfim né do perfil.

Você acredita no famoso “novo normal”? Que os consumidores mudem e as marcas também.

É… Eu assim que eu acredito que a gente vai ter uma nova vida, Não gosto de chamar isso de novo normal, porque eu não acho que a gente devia classificar como normalidade as coisas que a gente vai aqui, a gente já tá vivendo e que pode ser que a gente continue vivendo daqui para frente. Acho que muitas coisas são boas, muitas transformações são ruins e que fazer juízo de valor aou tentar normatizar ou criar uma norma, eu acho que é bastante difícil, e arriscado e perigoso. Mas, eu não tenho dúvida de que a gente tá vivendo uma nova vida. È.. tanto a nível individual quanto à nível de mercado.

Qual seria o seu recado para as marcas que estão começando hoje?

Eu acho que a gente tá vivendo hoje a revelação de vários problemas, de vários de várias necessidades no mercado e, uma marca que começa hoje, eu acho que ela precisa entender que ela tá entrando no mercado extremamente complexo, extremamente difícil, novo… é desafiador. Eu acho que tentar entender qual que é o seu propósito e o que de alguma forma essa marca pode ajudar a curar ou a resolver dentro desse novo mundo, acho que seria uma boa forma de começar.

Quais veículos de informação você indicaria para nossos leitores? Indispensáveis na leitura de diária.

Não sei indicar veículos não, Assim, eu… A minha leitura é bem variada. Ela vai muito através de pessoas, que já funcionam para mim como alguns curadores de conteúdo. É, eu raramente compro ou entro em site ou veículos formais de notícias, de informação. O meu modelo de informação é muito randômico. Hoje com a Pandemia e com o tempo maior que eu tô em casa, eu tenho assistido muito mais telejornal do que antes. Não era muito de televisão não. Agora eu acho que esse é um comportamento que está retornando para minha vida e de telejornais, mas eu não teria um ou outro em específico para recomendar.

Que marcas brasileiras têm feito a diferença para você e por quê?

Eu prefiro não citar marcas porque eu acho que é bastante delicado. Acho que quando a gente cita uma marca como exemplo, a gente precisa ter um conhecimento como um todo né por trás dessa marca e hoje eu não me sinto próximo né ou nem com informação suficiente de nenhuma marca para poder citar ela como exemplo.

Quais peças de roupa (além do boné rs) você considera indispensável no guarda-roupa de um homem que quer se vestir bem ?

Adorei a coisa do boné. De fato, isso é uma coisa que eu gosto muito, mas eu acho que não existe muito mais isso de peça indispensável. Acho que cada pessoa tem um estilo. Acho que eu acho que hoje esse é o grande ganho que a gente tem de toda essa transformação, de todas essas novas formas de ver a moda, Eu acho que as pessoas têm que ser livres para poder escolher, o que tem mais sentido para elas, o que elas gostam mais, né? O quê que representa mais elas. Acho que talvez essa seja a característica da moda que a gente está começando as experimentar mais agora.

Se você pudesse deixar um recado aos nossos leitores, qual seria?

É… Sobre recado. Eu acho que é um pouco do que eu falei já lá em cima. Eu acho que é importância da gente olhar mais para o presente, tentar adivinhar menos o futuro, é querer pensar menos no que que vem lá na frente, depois da pandemia, já que a gente não sabe como ela vai acabar, quando ela vai acabar, de que jeito que ela vai acabar e tentar voltar aos esforços, o nosso olhar agora para ela para o presente, para as coisas que a gente precisa desenvolver e fazer agora.

Fotógrafo: Francisco Cerchiaro.

Diogo Rufino Machado

Ariano. Apaixonado por moda masculina e música eletrônica. Advogado. Jornalista de moda e blogueiro nas horas vagas.

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