É isso aí, as mulheres não são mais a maioria nos shoppings do país. Segundo uma pesquisa do Ibope Inteligência, a frequência de homens e mulheres a shopping centers é idêntica. Ou seja, eles e elas fazem, em média, o mesmo número de visitas mensais ao shopping, mais precisamente quatro vezes a cada mês. O segmento segue em ampla expansão no Brasil, sendo que a previsão da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) é que 41 empreendimentos sejam inaugurados em 2014. Em 2013, mais de 30 complexos entraram em operação, totalizando mais de 530 centros comerciais deste tipo no País.
Visitas
O estudo Perfil de Clientes de Shopping Center, do Ibope Inteligência, que foi apresentado no mês passado, mostra também que a frequência a centros comercias é muito parecida entre as faixas etárias.
As mulheres, que têm fama de visitarem mais pontos de vendas do que os homens, só ganham realmente do sexo masculino em um perfil muito específico: mulheres jovens de classe A. Nesse grupo, elas visitam o shopping, em média, seis vezes por mês, enquanto entre os homens da mesma classe e idade a frequência é de cinco visitas mensais.
Segundo a Abrasce, o faturamento dos shoppings, em 2012, foi de R$ 119,5 bilhões, o que representa 19% das vendas do varejo nacional.
Jovens da classe C movimentam quase R$ 130 bilhões por ano
O estudo “O rolezinho e os jovens da classe média”, realizado pelo Data Popular, aponta que os jovens da nova classe média brasileira, a chamada classe C, têm um poder de consumo de R$ 129,9 bilhões. Esse valor representa mais que a soma dos jovens das classes alta e baixa juntos, que possuem, respectivamente, R$ 80 bi e R$ 19,9 bilhões.
O presidente do Data Popular, Renato Meirelles, explica que os participantes dos rolezinhos se reúnem nos shoppings que já estão acostumados a frequentar. “Barrar este público é um erro, já que se trata de dizer para uma importante parcela de consumidores que eles não são bem-vindos”.
Visitas mensais
O levantamento aponta que o Brasil tem 30,7 milhões de jovens com idades entre 16 e 24 anos e, destes, 16,6 milhões foram ao shopping pelo menos uma vez no último mês. A média mensal é de 3,3 vezes e os jovens da classe C somam cerca de 9 milhões de consumidores. A pesquisa ouviu 1,5 mil jovens entre 16 e 24 anos entre os dias 20 de novembro e 3 de dezembro de 2013.
A polêmica dos “rolezinhos”
Muito tem se falado sobre os “rolezinhos” de jovens em shopping centers brasileiros. Em alguns destes encontros, marcados pelas redes sociais e que reuniram milhares de adolescentes, a Polícia chegou a usar bombas de gás lacrimogêneo e efeito moral, além de balas de borracha, para reprimir os grupos. Alguns jovens chegaram a ser levados à delegacia.
Assustados com a possibilidade de tumulto, violência e consequente perda de clientes e vendas, muitos shopping centers acionaram a Justiça para tentar impedir os “rolezinhos”. Se há quem defenda o direito à propriedade privada, também existem aqueles que primam pelo direito à livre manifestação. Isso porque, embora os shoppings sejam propriedades privadas, eles são abertos ao público e, por isso, não se pode fazer seleção de quem entra ou não com base em critérios subjetivos.
Até mesmo a Justiça ficou na dúvida de como agir e juízes tomaram decisões distintas sobre a liberdade de jovens fazerem “rolezinhos” em shopping centers no Estado de São Paulo. Alguns conseguiram liminares contra os eventos e, em outros, juízes alegaram que não havia motivo para impedilos. O tema gerou tanta repercussão que, no dia 14 de janeiro, a presidente Dilma Rousseff convocou sua equipe para uma reunião para tratar do assunto.
Início
Estes encontros nos shoppings de São Paulo começaram no final de 2013, reunindo centenas de jovens da periferia. Entre os primeiros “rolezinhos”, estavam atos organizados por cantores de funk em resposta à aprovação pela Câmara Municipal de São Paulo de um projeto de lei que proibia bailes do estilo musical nas ruas da capital paulista.
Os encontros continuaram a acontecer e o Shopping Aricanduva, na Zona Leste, por exemplo, baixou suas portas durante tumulto e tentativas de roubo às lojas durante o rolê, conforme o Sindilojas/SP. As manifestações espalharam-se para outras cidades dos Brasil e já existem encontros marcados para as próximas semanas.
Para o presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Nabil Sahyoun, os “rolezinhos” interferem negativamente na rotina dos lojistas e dos consumidores. “Muitos clientes deixam de ir até o local, o que ocasiona uma queda no faturamento. Além disso, muitas notícias que saíram na imprensa comprovam que grupos de marginais se aproveitam para se infiltrarem na multidão e realizar roubos e furtos, causando prejuízo”, diz.
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