Moda Para Homens - O maior blog de moda masculina do Brasil
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Moda Para Homens - O maior blog de moda masculina do Brasil


 

história, listas, moda, moda na cultura

7 livros para quem gosta de moda

livro

Por moda se tratar de um tema em que todos temos acesso -afinal, todos somos consumidores-, muita gente acredita entender como a moda funciona e acaba falando besteira por aí, por falta de pesquisa ou boas leituras sobre o assunto.

A verdade é que os próprios títulos que temos hoje, dependendo do autor ou editora, acabam não tendo uma fonte muito segura de informações e, errando datas, dados históricos e informações sem embasamento.

Se você acessa o Moda Para Homens é porque, de alguma maneira, gosta de moda e se interessa pelo assunto. Então para aprofundar o conhecimento sobre o tema, listei abaixo alguns títulos que vão te ajudar a entender um pouco melhor esse universo e tudo que envolve o processo da moda.

Existem uma infinidade de livros, sobre os mais diversos nichos – estilistas, movimentos, história, figurino, marketing, têxtil, etc.- mas listei os básicos que para quem é leigo no assunto, é um bom começo.

Imagem masculina: guia prático para o homem contemporâneo

Alexandre Taleb, editora Senac

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A imagem que os outros têm de nós é formada antes mesmo que iniciemos uma conversa. Os gestos, a postura, a roupa que usamos, a fisionomia: todos esses elementos revelam nossa identidade e são canais de comunicação com o outro. Mas estamos transmitindo a mensagem que realmente gostaríamos de comunicar? Em ”Imagem masculina: guia prático para o homem contemporâneo”, o consultor de imagem pessoal Alexandre Taleb apresenta informações práticas, a partir das quais os homens podem identificar o seu perfil, aprender a valorizá-lo e criar um estilo próprio de se vestir para as mais variadas ocasiões. Como a imagem pessoal não se resume ao vestuário, são abordados aspectos complementares, como redes sociais, elegância e etiqueta no mundo corporativo.

ENCONTRE O LIVRO “IMAGEM MASCULINA” AQUI.

Moda de A a Z 

Alex Newman e Zakee Shariff, Editora Publifolha.

Se você fica perdido quando surgem alguns termos técnicos ou novas peças aparecem na temporada com nomes estranhos e difíceis até de pronunciar, esse livro é para você. É um dicionário como qualquer outro: você procura por ordem alfabética, e os 2 mil termos são divididos por categorias como acessórios, bolsas, tecidos, etc. O legal é que ele também dá a origem histórica e cultural determinada peça.

ENCONTRE O LIVRO “MODA DE A A Z” AQUI.

ISMOS PARA ENTENDER A MODA.

Mairi Mackenzie, Editora Globo.

O “Ismos para entender a moda” é prático por ter um tamanho compacto, fino, ilustrado e bem direto. Esse livro serve como um guia rápido de movimentos da moda, com uma linha tempo que acompanha a história da humanidade. É bem importante ler o índice: ele explica símbolos e códigos que são usados em cada página e te ajudam aprofundar a pesquisa, caso você se interesse. Apesar de ter uma abordagem rasa dos temas, é ideal para quem quer entender um pouco de tudo sobre como a moda evolui durante as década e se aprofundar em uma pesquisa mais apurada depois.

ENCONTRE O LIVRO “ISMOS PARA ENTENDER A MODA” AQUI.

Cronologia da Moda 

Nj Stevenson, Editora Zahar.

Eu poderia dizer que este livro faz a mesma abordagem do ISMOS, porém mais profunda e conceitualizada. Mostra também com embasamento histórico, os principais movimentos da moda, com partes especiais sobre o traje usado em cada década. Ponto positivo por mostrar como a moda masculina evolui (geralmente os livros são mais focados em moda feminina). Ótimo para quem gosta de entender como a moda pode servir como ferramente para entender a história – e vice-versa.

ENCONTRE O LIVRO “CRONOLOGIA DA MODA” AQUI.

Moda: Uma Filosofia 

Lars Svendsen, Editora Zahar.

De Lars Svendsen, filósofo moderno, é um livro como uma análise sociológica e filosófica da moda. Ele exige que o leitor já tenha um conhecimento básica sobre principais estilistas e movimentos históricos (ou vai te motivar a pesquisar mais e mais). Aborda temas como Moda e Arte, O que é novo, A relação da moda com o corpo e jornalismo de moda. Todos os temas, embasados em correntes filosóficas, o que dá o toque especial do livro. Foi meu melhor amigo quando entrei na faculdade.

ENCONTRE O LIVRO “MODA: UMA FILOSOFIA” AQUI.

Estilistas mais influentes do mundo 

Noel Palomo-lovinski, Editora Girassol.

É uma pequena biografia dos principais estilistas do mundo. Mostra origem, principais coleções, influenciadores e influenciados. O mais rico do livro, é que ele divide os estilistas em grupos de acordo com a similaridade nas criações ou que tiveram as mesmas influencias. Só deixa a desejar quanto ao formato. Por ser grande, fica difícil de levar na bolsa ou até mesmo guardar na estante junto com o outros.

ENCONTRE O LIVRO “ESTILISTAS MAIS INFLUENTES DO MUNDO” AQUI.

Guia Prático Dos Tecidos 

Maria Helena Daniel, Editora Novo Século.

Esse é para você que quer entender a etiqueta que vem na peça. Eu explico: este livro é sobre como são fabricados os tecidos, o nome de cada processo, tipos de fibras, etc. Com ele, você entende o porquê de determinado tecido ter um caimento melhor ou pior que outro, um amassar mais que outro, ou de um ser mais caro e nobre que outro. Também é um guia prático de início para quem não entende nada sobre os tecidos. É um ótimo começo!

ENCONTRE O LIVRO “GUIA PRÁTICO DOS TECIDOS” AQUI.

E você, já leu algum outro livro que não está na lista e gostou? Deixe nos comentários!

março 8, 2020por Dhyogo Oliveira
cobertura, Eventos, moda, moda na cultura, MPH agenda

Seminário Moda Documenta chega em 4ª sua edição na cidade de São Paulo

Eu costumo dizer que moda é identidade histórica, uma forma de documentar o que acontece na sociedade em um determinado momento. Quando estudamos a história do vestuário, sempre levamos em conta o meio social, político, artístico e econômico da época. A moda é um resultado da soma desses fatores e prova disso são os museus dedicados a ela em torno de todo o mundo: Espanha, Japão, Portugal e, claro, a França são países que investiram na criação de museus dedicados a manter e documentar a história da moda levanto em consideração seus criadores e o contexto social.

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Para entender a sociedade (e como as coisas chegaram até aqui), compreender a moda é algo extremamente importante, e é pensando nisso que foi criado um seminário que funciona como um fórum de pesquisa, com o objetivo de reunir fontes e disponibilizar um acervo digital da moda no Brasil (que vai ajudar não só estudantes, mas todos os profissionais da área). O evento chega em sua quarta edição em São Paulo. É uma iniciativa do Museu da Indumentária e da Moda, com o apoio do Museu da Cidade de São Paulo, Centro Universitário Belas Artes e o Museu da Língua Portuguesa.

O seminário busca reflexões que privilegiam aspectos relativos à cultura imaterial, memória e museologia. Está aberto a propostas e discute  formas de registro, catalogação, sistematização, análise e disseminação do conhecimento em design e moda, a partir das redes de computadores. O evento é direcionado a estudantes e profissionais da área, não só de moda, mas fotografia, museologia antropologia e história e tem uma programação extensa: oferece mini cursos de fotografia, museologia, moda e indumentária, palestras e mesas redonda a valores simbólicos. Sem dúvida é uma dica para quem busca entender a moda além do superficial.

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O evento acontece semana que vem, entre os dias 13 e 15 de maio, em dois locais: Auditório da OCA, no Ibirapuera e no Centro Universitário Belas Artes.

Se interessou? todas as informações, no site do evento: modadocumenta.com.br

Nós do MPH estaremos lá!

maio 8, 2014por Dhyogo Oliveira
exposição, moda, moda na cultura, MPH agenda

Agenda MPH: Ocupação Zuzu Angel fala de moda e política no Itaú Cultural

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O Itaú Cultural, desde o mês passado, abriu espaço para a historia da moda brasilera. A Ocupação Zuzu Angel está em cartaz para contar a história da estilista que foi a principal expoente da moda nacinoal no mundo e, muito mais que isso, protagonizou de uma das mais comoventes historias sobre a ditadura no país. A mostra ocupa quatro andares do centro cultural e foi organizado de maneira cronológica.

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Zuzu Angel foi uma estilista que nasceu em Curvelo, foi criada em Belo Horizonte, e se mudou para o Rio de Janeiro, onde começou sua marca. Ela criou um pequeno ateliê que concentrava toda a sua criação de saias e vestidos com a cara o país: estampas, muitas cores e formas fluidas eram as suas principais características, que flertavam perfeitamente com a época: esteve em atividade na transição da década de 1960 e 1970, auge da moda tropical. Com identidade visual marcante, a estilista foi a primeira a criaruma roupa 100% brasileira que tinha como inspiração o próprio país. Usava materiais nobres como a seda e rendas manuais e produzia estampas de maneira independente e exclusiva. Por esse motivo, foi convidada a vestir importantes nomes internacionais da época, no momento em que o país nem sabia o que era desfiles de moda.

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Moda em tempos de ditadura

Na medida em que sua roupa era vista e seu trabalho reconhecido no exterior, a ditadura crescia no Brasil. Seu filho, na epoca estudante e militante como tantos outros, Stuart Angel Jones, foi torturado e morto por militares, bem no auge da carreira de Zuzu. Inconformada, a estilista começou uma verdadeira saga para ter a morte de seu filho comprovada, uma vez que não tinha provas, e o corpo nunca foi encontrado. O caso ficou conhecido e a Zuzu Angel usou dos contatos que tinha para fazer justiça, mesmo que sem muito sucesso. Escreveu cartas a próprio punho para imoprtantes nomes da política internacional buscando explicações e porquês e até para o próprio presidente da república, suplicando por justiça. Sem sucesso, usou a moda a seu favor e, com a ajuda de famíliares e amigos, criou uma coleção-protesto para tornar o caso internacionalmente conhecido. Desfilou essa coleção de roupas em Nova York com estampas inspiradas na ditadura do país e em Stuart. À partir daí, adotou o traje de luto como oficial e deixou as estampas e cores (sua marca registrada) para tráz. Muitos dessas roupas, além de peças originais da coleção desfilada em Nova York, fazem parte da exposição. Zuzu causou burburilho na política do país e, em 1976, foi assassinada pelos mesmos militares que causaram a morte de seu filho.

CartaZuzu

Essa é a primeira exposição 100% dedicada a moda e política nacionais e conta com as peças desde sua carreira, além de documentos da ditadura, fotos da época e dezenas de cartas escritas à próprio punho. Tudo faz parte do acervo do IZA – Instituto Zuzu Angel que, criado em 1998, tem sede no Rio de Janeiro a fim de manter viva todaa história da mãe e custureira. O IZA junto com o Itau Cultural criou uma programação dinâmica que conta com palestras com estilistas atuais, desfiles e até um mini curso com o cenário fashion da época mininstrado pelo historiador João Braga. Além de emocionante, a exposição mostra o quão importante a moda é para as mais diferentes áreas da sociedade: econômicas, políticas e sociais.

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Embora o IZA fique no Rio de Janeiro, cidade em que a estilista se inspirou para fazer sua moda, foi São Paulo que acolheu a exposição e resgatou a memória quase perdida, reflexo do quão desvalorizado é a história da moda na cidade maravilhosa. Fica a crítica.

O Itaú Cultural fica na Avenida Paulista, 149 e a ocupação vai até 11 de Maio. Imperdível!

abril 30, 2014por Dhyogo Oliveira
moda, moda na cultura, política, reflexão

Lei Rouanet passa a incentivar projetos de moda. O que significa?

A partir de agora, os desfiles (ou projetos) de moda foram incluídos como beneficiários da Lei Rouanet. A notícia chegou à tona essa semana, devido à divulgação do financiamento de R$2.800.000,00 que Pedro Lourenço conseguiu para a realização dos seus dois próximos desfiles em Paris. E mais R$2.600.00,00 para os próximos desfiles de Alexandre Herchcovitch em SP e NYC. É  isso mesmo: cinco milhões e quatrocentos mil reais do governo para realizar seus próximos desfiles nas semanas de moda de Paris e Nova York.

Se nada faz muito sentido para você, eu explico. Existe uma lei de incentivo à cultura desde 1991 que basicamente financia projetos de cunho cultural tais como teatro, música, artes plásticas, artesanato, entre outros. A luta para que moda fosse beneficiada nessa lei já não é nova. Atualmente o brasileiro já entende moda como arte, design e bem cultural de um povo (finalmente!). No entanto, mesmo com uma briga que começou em 2010, só agora o Ministério da Cultura aprovou oficialmente a inclusão da mesma.

Estilistas fazem protesto no desfile da Cavalera há poucas temporadas. Eles pedem incentivo pra qualificação de mão de obra e estruturação da cadeia produtiva.

Apesar da sensação de conquista e de que algo está mudando num país em que grande porcentagem do trabalho têxtil é feito em fundos de quintal com mão de obra informal e a salários vergonhosos (quando não se utilizam de escravidão), os primeiros beneficiados foram as duas próximas coleções de Pedro Lourenço e Alexandre Herchcovitch, que serão apresentadas na semana de alta costura de Paris e na Semana de Nova York. A argumentação dado pelo filho-prodígio da moda, baseia-se de que, por meio de seu desfile, “as pessoas terão acesso a cultura brasileira por meio de uma moda surpreendente”, em suas próprias palavras. Segundo o site Chic, as coleções do filho de Glória Coelho com Reinaldo Lourenço seriam inspiradas na figura da Carmen Miranda (que, diga-se de passagem, nem brasileira é). Agora veja a imagem abaixo e tirem suas próprias conclusões.

Museu Carmen Miranda, no Rio de Janeiro, tem péssimas condições de manter o acervo original. Estive presente em uma visita e pude ver de perto as péssimas condições de preservação das peças.

A Lei

Para entender um pouco a lei (e ver até em que ponto os nossos projetos de moda também podem ser beneficiados), acessei o site do governo, e entendi que a ideia é incentivar a regionalização da produção artístico-cultural brasileira e, ponto extremamente importante no artigo 1º, é de priorizar o produto cultural originário do país (e aí a gente se pergunta se a produção de Pedro é 100% nacional – da matéria prima à produção).

Isso nos faz questionar até que ponto a moda feita por Pedro Lourenço -que estudou no exterior e trabalhou fora todo esse tempo- apresentada em Paris, carrega a identidade nacional e beneficia o povo brasileiro (afinal, estamos falando do nosso dinheiro). Estamos num momento em que a moda é totalmente globalizada, cada vez mais cosmopolita e, quem carrega mesmo o título de “estilista brasileiro”, é o próprio estilista, e não a sua criação ou o seu povo. A pergunta é: de que maneira o povo brasileiro se beneficia de uma moda apresentada em Paris para cerca de 300 pessoas para um nicho de mercado quase fora da nossa realidade mercadológica (a Allta Costura)? Seria para “fazer bonito para os gringos?” Essa história já vimos com as Copa das Confederações, e o resultado não foi muito positivo.

Não haveria problemas no uso dos R$2,8 milhões do governo, se a indústria de moda no brasil fosse estruturada no “padrão fifa”. Enquanto o consumo de luxo cresce no país, existem outros milhões que ganham um salário mínimo em trabalhos informais a condições precárias e desumanas em fundos de fábricas e galpões. Sim isso também é moda, e governo está virando o rosto para este fato. Além do mais, por que Pedro Lourenço estudou Moda na Europa? Será que não são nossas faculdades que não estão precisando de incentivo?

Mercado do Brás - SP: acreditem, também é moda!

Eis que surge a história de sempre: estamos olhando muito mais para nossa imagem no exterior do que a real situação do mercado brasileiro. Muitas marcas  já estão importando parte da coleção diretamente da China por ser mais viável economicamente (estamos falando aqui do produto final), tecelagens e malharias já estão se transformando em importadoras para não correr o risco de falir, enquanto milhares de jovens saem das faculdades de moda a cada seis meses, caindo num mercado sem o menor preparo para receber suas criações e trabalhos. Por que não nos estruturamos primeiro enquanto mercado nacional e ensino de moda, e passamos resolver primeiro nossos problemas internos, a incentivar nossos novos designers, nossos artesãos, fábricas e renderas que fazem um trabalho único em todo mundo e incentivamos, por fim, uma moda feita para nós mesmos, e não para brilhar os nossos olhos?

Somos a favor de uma moda feita por brasileiros, mas para brasileiros. Fica a reflexão. O que você acha?

agosto 23, 2013por Dhyogo Oliveira
Arte, colaboração, história, moda na cultura

Como a moda e a arte andam juntas

No último domingo a Maison Yves Saint Laurent completou 50 anos, e agora vamos relembrar como a arte e a moda estiveram juntas desde que a última foi categorizada como arte, como fez na década de 60 YSL.

Como tudo começou…

A moda aspirou a ser reconhecida como uma arte em pleno direito à partir de 1860, quando o primeiro costureiro se atreveu a desenhar as roupas de alguém (antes ele era apenas um subordinado aos desejos das clientes). Seu nome é Charles Frederick Worth e ele é considerado o pai da alta costura. Foi o primeiro a escolher os tecidos, desenvolver os modelos, produzir a roupa e a “assinar” sua criação – inserindo nelas a etiqueta. De caso pensado, ele se vestia “de maneira artística”, colecionava obras de arte e antiguidades e contratou fotógrafos renomados para retratá-los. Paul Poiret, estilista que o sucedeu, declarou: “Sou um artista, não um costureiro”, e para enfatizar essa ideia, começou a dar nomes à suas criações, o que acrescentou uma dimensão simbólica adiccional à roupa. Se hoje a moda é vista com arte, portanto, os estilistas atuais devem agradecer à estes dois precursores.

Parcerias de estilistas x artistas

Há duas formas de ver a arte na moda ou a moda na arte: a primeira vem do fato de que muitos estilistas fizeram parcerias e outros eram amigos de artistas plásticos. O exemplo mais clássico e que inspira esse post é o próprio Yves Saint Laurent que, em 1965 fez uma coleção atemporal inspirada em Mondrian, e continuou a fazer vestidos relacionados a pinturas, entre outros, de Andy Warhol e Roy Lichtenstein, além de uma saia Picasso.

Coco Chanel, por exemplo, passava muito tempo cultivando contatos com artistas famoso e apoiava apresentações de dança. Era amiga de Picasso e Stravinsky. Elsa Schiaparelli se voltou para o surrealismo e colaborou com Salvador Dalí para incorporar a moda ao movimento surrealista.

Exemplos mais recentes são os de Emanuel Ungaro, que criou na década de 1990 sua releitura das flores em cores saturadas de Andy Warhol, John Galliano com sua coleção inteira baseada em seus pintores favoritos, em 2007, como Monet e Rothko. E, mais recentemente, em 2009 a coleção de Alexander McQueen, que apresentou vestidos com estampas inspiradas nas ilusões de M.C. Echer, desenhista holandês.

A Moda como a própria Arte

Outra forma de enxergar a moda como arte é o fato de que muitos estilistas põem sua criação no mesmo patamar que as obras de arte. Muitos movimentos na moda foram importantes para introduzir esse conceito na mente do consumidor. Um dos exemplos mais importantes deste anseio foi o “boom” de roupas extremamente conceituais nos anos 1980. Nessa época, muitas roupas foram apresentadas nos desfiles com costuras do lado de fora, o que pode ser comparado à tendência na arte moderna de acentuar a materialidade da obra, por exemplo, deixando os traços a lápis claramente visíveis na pintura.

É só olharmos os desfiles de Hussein Chalayan, que afirmou que muitas de suas criações ficariam melhores numa parede de museu que num corpo humano. Em 2001, Martin Margiela fez uma coleção em tamanho 74, que só vestiriam em gigantes. Ele fez dessa coleção um protesto contra a padronização do corpo na indústria da moda. Da mesma maneira, para a coleção primavera verão de 1995 da Comme des Garçons, que foi realizado no 50° aniversário da libertação de Auschwitz, e as modelos de cabeça raspadas entraram na passarela com pijamas listrados, que se assemelhavam a uniforme de presidiários. O que se assemelha muito em algumas obras de arte quando o artista chama a atenção para alguma causa social, por exemplo.

Esse afastamento do glamour em direção a efeitos de choque foi a repetição de uma tendência antiga na arte moderna.

Há muitos fatos pontuais e importantes que fizeram com que a moda hoje seja vista como verdadeiras obras de artes. Estão aí, para provar,  várias coleções de estilistas importantes apresentadas em museus, desde que o Metropolitan Museum of Art fez uma exposição de Yves Saint Laurent em 1983, desencadeou outras sucessivas exposições como Versace no mesmo Museu, e a exposição que mais obteve sucesso no museu Guggenheim, em Nova York, foi a do Armani, que posteriormente foi levada para Berlim, Londres, Roma e Las Vegas. Um exemplo mais atual que temos é a exposição de McQueen. Outras grifes como a Prada e Cartier, foram além e fundaram os seus próprios museus.

Não há dúvidas de que a moda e a arte andam mais que juntas, não?

dezembro 9, 2011por Dhyogo Oliveira
dica, Eventos, internet, lançamento, moda na cultura, MPH agenda

MPH agenda & cultura: Vamos Trazer!

Você sabia que a união de fãs pode levar até a sua cidade os seus artistas preferidos?

Ontem, domingo, nós fomos convidados pelo Murilo Gun para prestigiar uma apresentação dele e outros colegas de stand up no Comedians, em São Paulo. Que na realidade marcou o lançamento do novo projeto do Murilo que é o primeiro site de demanda coletiva do Brasil que ajudará na mobilização virtual do público para a viabilização de shows e eventos em cidades de todo País. O Vamos Trazer.

Quem mora fora do eixo comercial brasileiro sabe que para ver um show, teatro, stand up, palestra, etc. Exige muita paciência para esperar um produtor local trazer o espetáculo para a cidade ou a boa vontade de engajar vários e vários interessados para tentar viabilizar o tão esperado show em sua cidade.

O Vamos Trazer veio para resolver esse problema!

No site, os fãs de algum artista ou palestrante poderão organizar através da Internet um grupo de interessados de uma mesma região para trazê-lo até sua cidade, permitindo assim que o desejo coletivo gere a demanda necessária para viabilizar a produção dos eventos.

É simples, se completar 100% de interessados em um espetáculo na cidade indicada, ele acontecerá!

Simples e genial. E o melhor, leva a cultura para o Brasil inteiro.

Participem e divulguem!

julho 18, 2011por Guilherme Cury
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Guilherme Cury (Editor)

Gui Cury

Um taurino oficial. É publicitário por formação mas blogueiro por paixão. Nas horas vagas gosta de viajar e tocar instrumentos musicais. Saiu de Bauru para tentar a sorte na cidade grande (São Paulo). Criou o MPH há 8 anos com o objetivo de trazer as principais novidades do universo da moda masculina para o homem que se importa com o que veste.

Instagram: @guicury Twitter: @guicury Facebook: GuiCury TikTok @GuiCury Snapchat: guilhermecury

Diogo Rufino Machado (Colaborador)

Diogo Rufino

Ariano. Apaixonado por moda masculina e música eletrônica. Advogado. Jornalista de moda e blogueiro nas horas vagas.

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