Como todo mundo sabe (e é bem fácil de saber o motivo), todo livro é mais detalhado do que o seu filme. Acho que talvez por isso eu sempre prefira os livros. Detalhes.
E, talvez por isso, tenha me decepcionado com o filme de “Um dia”. A riqueza nos detalhes, a descrição de cada sentimento era como se fosse possível sentir aquilo que os personagens estavam sentindo. O modo como David Nicholls, autor do livro homônimo, escreve, tornou possível adentrar no universo das vidas de Emma Morley e Dexter Mayhew. O livro começa no ano de 1988, quando os dois se “re-conhecem” no dia da formatura. Dai em diante, a amizade entre os dois começa. No início (e talvez por todo o livro!) com rastros de segundas intenções, mas não estou aqui para contar tantos detalhes assim. Durante todo o livro acontecem flashbacks, seguindo assim 20 anos em diante da vida dos dois amigos.
Desculpe-me, antes de tudo, você que assistiu ao filme sem ler o livro e gostou bastante, até curtiu, achou um dos melhores e mais doces filmes da sua vida. Desculpe-me: falhei. Não consegui (mesmo!) assistir ao filme sem o “lado livro” vir à tona. Apesar da fotografia, de Anne Hathaway e Jim Sturguess, do romance no ar e do sotaque britânico (mesmo assistindo ao filme num dia propício para o romance, devo dizer, com chuva, frio, edredom e pipoca!), o filme realmente não conseguiu me tocar como o livro.
Indico, sim, o livro para todos aqueles que encontro e entro no assunto. O filme até consigo indicar. Mas como um daqueles para se assistir uma vez, como experiência.
Se você gosta de romance, e até achou o filme muito romântico, mais uma vez repito: por favor, leia o livro!
Como quando comecei a ler o livro, não gostei, assim foi o filme. Não curtia muito a ideia do “para bom entendedor, meia palavra basta”. Pensava comigo que, do nada, quando o capítulo estava ficando muito bom, o autor decidia “cortá-lo” e passar para o próximo ano. Eu (curiosa!) sempre queria saber mais do que havia acontecido naqueles meses, mas quando menos esperava, próximo capítulo (próximo ano!).
Acredite: a história é viciante e envolvente. Não sou das melhores pessoas para falar sobre quando parar de ler um livro, pois quando gosto do que estou lendo, costumo devorá-lo em dois, três, quatro dias, no máximo uma semana. Passei pelos 20 anos da vida de Em e Dex (já me sinto íntima!) em apenas 2 dias. Ufa, valeu a pena!
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