Tendências gringas de Outono/Inverno que chegam por aqui em 2021

Tem um monte de novidade na moda pipocando mundo afora mesmo com toda essa questão de COVID. As marcas e as grifes internacionais não pararam. Desfiles. Showrooms, lançamentos e muito mais. Enfim, uma cadeia de novidades, e tendências foi criada a partir das coleções em Paris, Milão e Londres.

E isso, sem sombra de dúvidas, vai influenciar e parar no resto do mundo e, com certeza, em solos verde-amarelo também. Lá, essas tendências principais foram listadas como tendências para serem usadas até o final do ano. Mas aqui se eu bem conheço o homem do Brasil, nosso clima e nossa moda vai ficar restrita ao outono/inverno porque muito do que vamos falar não dá para se usar com o nosso calor. Nem cabe no nosso dia a dia. Aliás, como já estamos no inverno, talvez isso fique para o ano que vem. Mas é de se atentar desde já. Porque uma hora essas tendências vão aterrissar aqui.

São 6 tendências principais que vêm de lá, mas que vão vestir muita gente por aqui ou compor outfits de muitos caras ainda. (mas acredito que no ano que vem).

Vamos se ligar então nas tendências mais quentes das temperaturas mais geladas.

Já não se respeita a Pantone como antigamente

Mal, começam-se os anos e a Pantone já vem com a cor do ano. No caso de 2020, o azul clássico (Classic Blue) e cabe aos nós seguirmos ou não. Ou melhor, às marcas, aos estilistas e às grifes. E o que elas fizeram? Botaram nas passarelas, justamente o oposto da cor azul, o rosa fúcsia. Que para mim nada mais é que o pink.

Pois é, nós homens vamos ver muito casaco, muita blusa, camiseta ou calça nessa cor sendo produzida para nós. Uma cor não muito usual na moda masculina (lembrando que cor não tem gênero, mas que ainda os homens usam menos).

Kenzo, Berluti e Boss trouxeram esse tom de rosa vivo, exuberante e poderoso nas suas coleções.

Na Batida dos anos 70

No vai e vem da moda, na falta de criatividade e na busca por revivals, mais uma vez o nostálgico anos 70 está com tudo. Parece até fantasia, mas não é. Casacos de pele artificial, botas de salto e calças largas. Dries Van Noten jogou além dessas peças, uma cartela à la 70’s com tons alaranjados bem queimados e tons terrosos, bem naquela pegada vintage.

Estampou da cabeça aos pés

A alfaitaria não está nada básica. Perceba que estamos falando de desfiles, coleções ou peças que serão usadas em trajes de gala. Não é uma alfaiataria de escritório, casamento ou certas ocasiões formais.
Captem o espírito da coisa, por favor. Enfim, vai ter impressão dos pés a cabeça. Estampa por tudo quanto é lado. Nada de simples, uma cor só ou formalidades.

O desfile da Louis Vuitton foi sem dúvida o destaque. Dito isto, designers como Dries Van Noten, Dsquared2, GmbH também não mediram esforços para trazer uma alfaiataria cheia de lavagens diferenciadas e toda trabalhada na estamparia.

Puffer para pescadores

A moda de pescadores está ai há um tempo e a puffer, que é aquela jaqueta fofinha idem, Porém ela vem bem over, aliás parece até que você comprou números maiores, com mangas e barra sobrando.

Os desfiles de Balenciaga, Off-White e Fendi estiveram cheio de jaquetas puffers bem grandes.

Branco de neve

Nada a ver com a cartela de cores de inverno. Bem oposto do cinza, preto e azul-marinho (cores frias de inverno), as coleções apostaram no all white. Seriam os brancos de outono/inverno que vêm em looks totalmente monocromáticos.

Não são profissionais de saúde nem de estética, são os looks brancos dos desfiles da Louis Vuitton, Fendi e Ami.

Oh não, os suéteres perderam as mangas!

Uma coisa bem improvável e que eu nunca tinha visto eram suéteres sem mangas. Já vim sim, coletes com botões. Até ai ok. Mas sem botões nunca.

E mais improvável ainda é botar só os coletes como primeira peça e não na sobreposição. Os braços ficam de fora mesmo (sem camiseta ou camisa por baixo). Bem diferente e ousado. Assim como a alfaiataria estampada tenho lá minhas dúvidas se isso pega aqui. Mas vem como promessa a ser usada. Lá na gringa, os chamados coletes camisola foram muito vistos no desfile da Prada.

Como falei anteriormente lá essas tendências já são realidade. Para mim chegarão aqui no outono/inverno do ano que vem, mas o que tanto nós vamos engolir e regurgitar aqui não sabemos. Mas, com certeza, muita coisa será copiada aqui, então é bom se atentar desde já.

Diogo Rufino Machado

Ariano. Apaixonado por moda masculina e música eletrônica. Advogado. Jornalista de moda e blogueiro nas horas vagas.

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