A cada ano, como vinhetas cinematográficas, a história repete-se. Janeiro é um mês turbulento para a moda masculina. De verdade, é bem desgastante. Tudo muito junto e próximo. Pitti Uomo, Londres, Paris e Milão. Por isso, para quem não aspira a moda, fica desumanamente impossível acompanhar essa corrida em torno de desfiles, calendários e tendências.
Outro aspecto é que não dá para dizer “vou assistir a esse ou àquele desfile” porque um é mais ou menos importante que o outro. É tudo muito importante. Cada desfile tem o seu valor. Por isso, resolvi fazer um mix onde contarei a você o que na realidade interessa.
Mas e daí? Desse monte de manequins desfilando o que estará nas araras ou irá para as ruas?
Tchau conversa fiada e bora ao que interessa. Tendências que serão moda a partir desse ano. Lembrando que o inverno aqui bate com o verão lá, ok?
Atenção, atenção… O Militarismo nem é tão novidade assim. Ele já paira há muitas coleções nas passarelas. Bom, nem precisa ir muito longe para ver que o militarismo caiu no gosto popular. A tendência se apresenta em todos os tipos de peças. Todos mesmo (tem até tênis camuflado!).
O militarismo vem forte nesse ano. Ele aparece nas estampas (camufladas em várias tonalidades), nas cores (o verde oliva está aqui na nossa cara) e também nos cortes de blusas e casacos (muito ao estilo trincheira).
A alfaiataria nunca sai de moda. O entra e sai de peças em cada coleção nunca lhe atinge. Porém, nessa temporada nós vimos muitos power suit (ternos poderosos). Humm!!! Ternos poderosos. Que profundo. Na realidade, esse termo deriva dos anos 80, quando nos referíamos muito ao “power dressing”. Bom, como já dissemos os ternos vieram com tudo e o legal foi vê-los em marcas que não têm como ponto forte a alfaiataria como Rick Owens, Dries Van Noten e Balenciaga.
Gente, acessórios têm em toda e qualquer coleção. Nós não seríamos bestas ao ponto de repetir o óbvio. O grande frenesi ficou por conta das pochetes. Sim, até outrora abominadas, elas chegaram com tudo. A Louis Vuitton em parceria com a Supreme deixou muita gente literalmente na vontade de usar uma pochete.
É até meio bizarro chamar essas jaquetas e casacos de “almofadados”. Exageros à parte, no Brasil essas jaquetas não são muito comuns, mas em países nórdicos, onde neva, elas são extremamente úteis. São as famosas “puffer jackets”, confeccionadas por meio de tecidos sintéticos que não permitem o contato do corpo com frio, vento e chuva.
Embora muitos especialistas tratem o xadrez como “hit da temporada”, ele é um coringa que não sai de moda nunca. Ele está ali, sempre. O que senti é que é o xadrez “Príncipe de Gales” vai reinar. Vamos e convenhamos a moda está jovem, urbana e cool. Tudo a ver com o xadrez que marca o estilo grunge e jovem das grandes metrópoles.
Os tricôs estão em alta desde a temporada passada. Com uma pegada “fun”, jovem e vintage ao mesmo tempo. O tradicional losango está lá como sempre. É tão popular que virou até peça de uniformes de certos trabalhadores. A Balmain e a Kenzo foram algumas das marcas que os trouxeram a tendência em foco.
Amigo, quem entende de música eletrônica sabe que o techno é a melodia musical da vez. Techno e techouse estão pipocando nas festas eletrônicas. A cena do mundo raver londrina espalhou-se e está bem fortinha por sinal. A onda agora é ser under. Sim, underground. Ou seja, ter um estilo com pegada bem dark (usar “all black”) e urbano, misturando elementos de modernidade ou futurismo como tecidos sintéticos coloridos e cores como o prata e a um estética meio vintage e também “brecholenta”. A Dior foi tão afundo com isso que a solução que vem do hard techno foi chamada de “HarDior”.
Veludo é um tecido bem chique, daquelas bem comfy (confortáveis) e também que a gente não vê todo dia na rua por aí não. Mas as coleções usaram e abusaram dele, em casacos e calças como aconteceu na Dior, na Prada e na Dolce & Gabbana.
A cacharrel, gola alta ou gola rolê já está, desde o último inverno, em alta. Pelo visto elas vieram para ficar e vão permanecer. Ótimo, pessoas mais discretas dispensam acessórios e com uma gola alta já conseguem se proteger do frio.
O Oversized ainda continua e bem ao pé da letra. Sobra manga e sobra barra. Aliás, as mangas tampam as mãos. Sabe aquilo de vestir roupa maior que o número, bem do tipo: “o defunto era maior”? Bem isso mesmo. Mas alto lá, repare que o corte da peça adapta-se perfeitamente ao corpo (isso você percebe ao olhar a costura do ombro), o que é sobra é a manga e a barra que são alongadas e maximizadas. A queridinha da vez, Vetements, é que fez isso muito bem.
Além das cores neutras, preto e branco, e as cores de inverno (azul marinho e cinza) o verde musgo vem com tudo, principalmente pela tendência do militarismo. Só que para nossa sorte, uma cor tropical, viva e alegre foi incorporada às peças. A cor laranja bem viva, feliz e se contrapondo aos tons de inverno. Sozinho, misturado com azul e vermelho. Ele será uma das bolas da vez.
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