A McKinsey & Company, uma agência global de consultoria de gestão que atende empresas líderes, governos, organizações não governamentais e organizações sem fins lucrativos no Mundo, divulgou um estudo que responde a alguns questionamentos nesse poço de incertezas que estamos vivendo, entre eles: O que será o novo normal? Como devemos agir com ele? Até quando teremos de viver isolados, com restrições e temerosos ao vírus?
Na real hoje o que menos temos é certeza de algo. Até para especialistas são poucas as respostas certeiras, mas já há 5 tendências principais que se instalaram e que prometem permanecer no pós-pandemia: marcas e coleções com propósito, valores e empatia; preços “mais justos” devido à recessão; relações digitais em ascensão, bem-estar e higiene em primeiro lugar e extensão da vida em casa mesmo no pós-covid.
Os estudos e pesquisas tomam por base os países onde pandemia começou, principalmente a China e outros, que já estão reabrindo, e também a crise econômica de 2008, que nos mostram que o “normal” de consumo e gastos só volta na realidade com era daqui uns 3 anos.
Por mais dinheiro que a pessoa tenha, o mundo de incertezas vai fazer com que ela enquanto consumidora dose bem como vai gastar seu dinheiro. O medo vai perdurar por muito tempo e as pessoas vão dar preferência a itens de sobrevivência, necessidade ou itens básicos, mesmo porque isolados, dentro de casa e sem eventos, não há porque investir em luxo e ostentação.
O mundo digital gradualmente estava contaminando nossa rotina e transformando isso lentamente.
O vírus provocou um boom e de uma só vez fomos obrigados e ficar em casa, se isolar e estabelecer novas relações. Não havia momento melhor para o mundo digital se estabelecer de vez.
Aulas on-line, práticas de exercícios via zoom, consultas médicas vídeo chamadas, lives para transmitir conhecimento e, por ora, o universo já não é mais o mesmo.
A vida digital cada dia mais se integrou ao nosso quotidiano.
As roupas tornaram-se itens secundários em tempos de pandemia. Dentro de casa as pessoas passaram a gastar mais com móveis, artigos de saúde, higiene e bem-estar.
As pessoas estão cozinhando mais, praticando exercícios, cuidando da pele, fazendo yoga etc. Nesse contexto, o luxo, o glamour bem como as superficialidades perdem espaço dentro dessa vida dentro de casa.
Mesmo depois que tudo passar, vai levar um tempo para galera sair de fato de casa. O clima de desconfiança, a falta de dinheiro e o medo de ficar doente ainda vão pairar pelo ar.
Sem contar que esse novo modo de vida está transformando a vida das pessoas de forma a criar novas formas de agir, se comportar e viver. As pessoas estão investindo pesado para tornar a sua casa no melhor “lar doce lar”, montando escritórios em casa, academias, estruturando cozinha e enchendo de produtos eletrônicos.
A nossa casa ganhou cada vez mais recursos, ela já não é a mesma de antes.
A Pandemia criou um novo tipo de consumidor (óbvio que nem todos, mas a grande maioria). Esse consumidor é mais engajado, se preocupa com o meio ambiente e está com tempo para verificar como a sua marca preferida vem se comportando.
Nunca antes, preocupar com a dor do outro foi tão importante. Marcas que realmente que fazem a diferença no meio em que vivem ganham destaque e se sobressaem àquelas que só querem vender.
Mais valores de respeito ao meio ambiente e à cadeia de trabalho. Empatia com a dor do outro e com o meio ambiente. E, por fim, propósito de coleções voltadas para fazer a diferença e atender aos anseios da sociedade que os permeia.
As incertezas são muitas, então não dá mais para fazer as coisas sem planejar. Um tiro no escuro pode ser um tiro no pé e muito dinheiro perdido. Logo, nos dias de hoje um estudo prévio é necessário, com uma equipe monitorando como o mercado está se comportando. Um planejamento buscando não o imediatismo, mas sim resultados palpáveis e a longo prazo.
Com relação ao foco, as empresas tem que ter me mente que as escolhas devem ser classificadas em três grupos: “ainda está certo”, “está errado” e “incerto”. “Este exercício esclarecerá seu ponto de partida e fornecerá uma imagem clara dos desafios que você precisa enfrentar”.
Esses são dados fornecidos pela McKinsey e que respondem a algumas indagações perto das muitas que temos. È pouco, mas já é um norte perto de tudo que vivemos.
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