Moda masculina impulsiona fortemente o mercado da moda

Livre de pré-conceitos, mas vamos ser realistas pow. Eu curto moda, você e talvez mais uma pá aí. Mas… A moda sempre foi feita para elas. A grande fatia do bolo sempre foi das mulheres.

E daí a gente entra na premissa “Elma Chips” para elas: “produz mais porque consome mais” ou “consome mais porque produz mais”. Talvez nunca cheguemos a essa conclusão. Porém, bobo ninguém é e nós sabemos que nitidamente elas dominam o mercado.

Mas 2018 é um ano para se ficar na história. Nunca a intolerância política foi tão grande. O dólar bateu quotas recordes. Instabilidade na economia. Espera, parou! Não foi por nada disso que falei que 2018 foi um ano para ficar na história e sim porque a MODA MASCULINA impulsionou pela primeira vez o mercado da moda. Quem diria hein?

Há 10 anos, nem os mais otimistas em negócios de moda poderiam prever que a moda masculina poderia chegar ao “status quo” que chegou em 2018.

Os maiores acontecimentos em 2018 foram da moda masculina. Os holofotes e as câmeras estavam com flashes voltados a ela. Assim como o frisson também se deu para ela. É um milagre, não? É apenas a nova cara do contexto atual da moda. E isso tudo tem um porquê.

Virgil Abloh, na Louis Vuitton e Kim Jones, na Dior. Não se falou em outra coisa. Mas o que ninguém esperava era o que ainda estava por vir. Não foram desfiles, mas sim espetáculos. Eles não pouparam dinheiro muitos menos investimento na cobertura de seus desfiles.

Marcas antes tidas como apenas “femininas” já anunciaram que a partir de agora terão um braço masculino, como é o caso da Celine.

No Brasil a SPFW nº 46 teve recorde de marcas com desfiles masculinos, foram 13 no total, incluindo (é claro!) aquelas que trabalham com ambos os gêneros, como a Ratier e Ronaldo Fraga.

Mas, por que será que isso aconteceu? À toa é que não foi. Não é por acaso. O boom das redes sociais fez com que muitos homens perdessem o medo de se vestir melhor, passando a consumir moda cada vez mais. E isso despertou os olhares da indústria. Ninguém é besta e todo mundo quer vender mais. E esse nicho estava apenas sendo descoberto.

Especialistas no setor apontam ser uma mudança bem significativa e não apenas um buzz (como muitos acreditam). Aliás, há quem diga que a moda masculina ainda irá superar a feminina. Isso só o tempo dirá…

Sim, o instagram, os blogueiros, os influenciadores, os líderes jovens e o desejo pelo streetwear contribuíram muito para isso. Os homens estão mais abertos ao consumo vide os moletons e sneakers que muitos andam ostentando por ai. O streetwear vem dominando a cena.

E você acha cedo para falar em consolidação da moda masculina? Especialistas dizem que não. Não é algo passageiro, mas sim um fenômeno. Ela veio para ficar. Nós agradecemos. Obrigado, de nada!

Diogo Rufino Machado

Ariano. Apaixonado por moda masculina e música eletrônica. Advogado. Jornalista de moda e blogueiro nas horas vagas.

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