Um projeto de grêmio estudantil que nasceu em 1996, resultou na formação do grupo e oficina de teatro A Ordem Do Caos.
Wellington Dias tem 34 anos, é fundador e diretor do grupo, bem como, bacharel em Rádio e Tv, professor universitário e coordenador de estúdios em uma faculdade. No entanto o teatro é o que faz por prazer, não por hobby, é o que mais leva a sério – diz Wellington.
Hoje o grupo está comemorando 15 anos, mas como tudo na vida o começo é sempre difícil, deixo o próprio Wellington descrever como foi: “Quando comecei, era só para montar uma peça: O Fim da Eternidade, que está no repertório até hoje, mas nunca imaginei criar nada disso. Na verdade acho que tudo foi acontecendo de forma natural. Hoje a necessidade pede que eu tenha projetos, metas e planos, até pela demanda, mas ainda continua tudo sendo feito como antes, com instinto e coração. Não temos apoio financeiro, somos nós que mantemos o AODC e sinceramente, acho que todos nós temos muito prazer em manter isso, seja com dinheiro ou seja com nossos esforços. É um lugar de gente do bem.”
1 – O que é necessario para ser um ator?
Antes de qualquer coisa, ter vontade… muita. Acredito que com esforço e dedicação se consegue tudo.
2 – O figurino fala pelo personagem? Qual a importância e cuidado que se deve tomar?
Sim, muito, o personagem tem vida própria, assim como nós nos vestimos e usamos acessórios de acordo com nosso humor o personagem também pede isso.
3 – Qual a peça chave que não pode faltar no guarda roupa de um ator?
Um bom chapéu, sempre se pode usar um chapéu…
4 – Qual a roupa mais adequada para o dia-a-dia de corridos ensaios?
Roupas leves, que permitam movimento, rolar, pular, etc.
5 – Para fazer parte da AODC quais são os critérios?
Primeiro tem que participar da nossa oficina. Depois selecionamos os mais aplicados para uma equipe intermediária. Se a pessoa gostar do modo de trablho, ela entra nas peças.
6 – Qualquer pessoa pode participar?
Qualquer um com idade acima de 14 anos.
7 – Se você pudesse voltar 15 anos atrás, o que faria diferente?
Acho que olharia mais para os lados, para as pessoas e aprenderia mais rápido.
8 – Hoje o grupo AODC comemora 15 anos (sei disso porque fui convidado pra festa), o que se aprendeu nessa jornada?
Que a vida é para ser vivida, que sempre se pode fazer algo de bom por alguém.
9 – Estar à frente de um grande projeto é muita responsabilidade, como você encara isso?
Engraçado, não vejo isso grande, para mim continua sendo o mesmo trabalho de amigos que faço em todos estes anos. Quando me falam isso é que eu digo; ”poutz cara, olha o que você fez…” rs… A responsabilidade que tenho é de sempre tentar ajudar alguém com isso, de tornar possível um sonho, ou mesmo um bem estar que a pessoa procura e não encontra em outro lugar e acaba vindo para nossas aulas.
10 – Para finalizar, como você descreve o seu estilo?
Ixi… sou muito mutável. Então acho que me adequo as situações. Eu me sinto uma pessoa normal, com problemas, dores, alegrias como todo mundo. Mas sou uma pessoa que acredita no que é simples e belo ainda.
Performance do personagem Zero, da obra O Fim da Eternidade, de Wellington Dias.
Para quem quiser saber mais sobre o grupo e como participar da oficina gratuita mais procurada de São Paulo, entre no site aordemdocaos.com #ficadica
Meus agradecimentos ao Wellington Dias que prontamente aceitou meu convite para esse bate-papo e a Giselle Olmedo da assessoria de imprensa do grupo por gentilmente conceder o direito de uso de imagem e vídeo para ilustração do post.
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