Pelas mãos da brilhante Lilian Pacce nasce um novo movimento. Um movimento de apoio à moda nacional. Sim, ela que anda tão cambaleando, carente de recursos, sem incentivo algum. A nossa moda já pedia socorro a tempos. Imagina só em época de pandemia?
Isolamento. Todo mundo em casa. Todo mundo duro. Desemprego. Bolsa-auxílio. Estabelecimentos fechados … Quem é que vai comprar roupa? Me conte. Poucos, não é mesmo?
Só que queridinhxs, não podemos nos esquecer que o setor têxtil no Brasil é um dos que mais emprega, compra insumos do campo e que gera cultura.
Por isso, assim como a Lilian fez nós, do maior blog de Moda masculina do Brasil, não poderíamos ficar parados e hoje estamos aqui para prestar nosso apoio à moda nacional, indicando pequenas marcas.
As marcas que escolhemos, além de padrão de qualidade, são pequenas que trazem conceitos contemporâneos como slow fashion, empoderamento aliados a design, trabalho manual e artístico.
Esse cara talentosíssimo tem a moda na veia. Nasceu no principal polo de confecções de Pernambuco (Santa Cruz do Capibaribe) e a mãe era costureira. Por isso, a máquina de costura veio antes da própria TV.
Começou a carreira como professor, mas não adianta, quem gosta de moda uma hora vai parar nela. Há 13 anos em Sampa, mantém uma marca homônima.
Em 2019, o Jorge (que já considero um amigo) passou a fazer parte do line-up do maior evento de moda autoral do país, a Casa de Criadores.
O estilista, em sua marca homônima, trabalha com conceitos de sustentabilidade, slow fashion e reaproveitamento de retalhos gerados pela própria produção. Quando não usa retalhos, compra tecidos adquiridos em lojas de saldos ou utiliza o algodão. Lembrando que esses tecidos de loja de saldos são desprezados pela indústria da moda, ou seja, o estilista além do papel de reaproveitamento da sua própria coleção, ele usa em suas coleções tecidos renegados pelo mercado.
Conheçam mais a marca, acessando o insta: @jorgefeitosa.jf.
Nessa época da COVID-19 ele tem nos ensinado no seu insta a fazermos a nossa própria máscara de tecido (confira o molde que ele disponibilizou gratuitamente).
Natural do Paraná. Aos 6 anos veio a São Paulo onde acompanhou toda a trajetória da mãe como costureira nas confecções do Brás.
Em meio a esse crescimento dentro do setor têxtil não daria outra ele logo começaria a fazer suas primeiras peças, até que em 2010 participou do concurso Fashion Mob da Casa de Criadores.
Autodidata, talentoso e visionário. Em 2013, Di criou sua marca homônima, surgindo assim as primeiras peças em malharia. Ele é um dos meus queridinhos em termos de moda nacional pelo brilhantismo de acessórios e peças que coloca no mercado.
Em 2014, passou a fazer parte do line-up da Casa de Criadores e foi só sucesso. Hoje faz peças sob medida e figurinos.
Queridinho também de celebrities como Pablo Vittar, Anitta, Pitty, Ludmila entre outros.
Quer conhecer o trabalho dele? Acessa o insta da marca @difavaro ou já quer dar um força comprando umas peças, vai direto ao site www.diegofavarostore.com.
E para finalizar temos que falar que ele está com um projeto sensacional de máscaras, em que parte dos lucros são doados para instituições de caridade.
Baiano de origem. Carrega na veia e traz no DNA das suas coleções toda a essência baiana. E apesar de fazer 10 anos que está em São Paulo jamais esqueceu suas origens, o que reflete em toda a sua coleção.
Peças alegres, com cores vivas e referências á cultura afro, esse é o teu espírito.
Casting de modelos predominantemente negro e fora do padrão de beleza da moda anos 80/90.
A marca homônima do Isaac trabalha com peças femininas e masculinas e já conquistou nomes de peso, como a influencer Magá Moura.
Empoderamento, peças agênero, modelos fluídos, tecidos de qualidade e valorização da cultura negra são algumas das premissas das coleções do Isaac.
O trabalho do estilista pode ser conferido tanto no seu insta @isaacsilvabrand, no seu site www.isaacsilva.com.br ou na sua loja física que fica em Sampa e ele também está com um programa de fazer máscaras e destinar parte do dinheiro a instituições de caridade.
Não se trata de uma marca ou um estilista. Agora vamos falar de um coletivo. Um coletivo de marcas independentes e estilistas negros que se uniram em 2017 com o intuito de promover a moda afro-brasileira como veículo de expressão e empoderamento.
O coletivo transformou-se em um evento, o Chega aí e ganhou um espaço físico por meio de uma loja no Shopping Ipanema Harbor, que possui 6 marcas fixas de emporamento afro, sendo elas: Andréia Brasis (@andreiabrasis), Breno Donadio (@brenodonadio), Liana D’Afrika (@lianadafrikamodas), Neri Modas (@neri_modas), O Verbo (@overboetcetal) e Santa Resistência (@santaresistencia).
Em um país, cuja maioria é negra, ter representatividade por meio de marcas e peças é essencial.
Em pouco mais de 2 anos de existência, o coletivo já recebeu diversos prêmios, entre eles: Prêmio Brasil Diverso de Criatividade para a Diversidade de Gênero e Raça da Revista Raça (2018), categoria Melhor Comunicação Digital; e o Selo Atuação da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro (2019).
Conheça, ajude e apoie o coletivo.
Mato-grossense residente em São Paulo, cuja formação inicial é em design de interiores, porém sem nunca trabalhar na área. Em 2011 montou uma loja com o estilista Rober Dognani, a Das Haus, e foi ai que surgiu a ideia de criar sua primeira coleção de camisetas. O sucesso foi tanto que ele passou a produzir outras peças e não parou mais.
Em 2012, ele entrou no projeto lab da Casa de Criadores e após duas temporadas passou a integrar o line-up oficial. Já teve suas peças circulando nos principais veículos de moda do Brasil, tais como Elle, Vogue, FFW Mag etc.
As peças do Felipe podem ser encontradas na Das Haus e são todas peças exclusivas, que trabalham com design descontruído e uma pegada conceitual do tipo street chique.
Vocês podem conhecer melhor o trabalho do Felipe na Das Haus, no insta dele @felipefanaia ou no insta da loja @dashausloja.
Galeree apoie o comércio local. Apoie o pequeno produtor. Apoie a pequena manufatura e vamos apoiar a moda nacional, apoiando nossos estilistas, marcas e designers. NÓS APOIAMOS A MODA NACIONAL.
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