O eixo central da Moda (Paris, Londres e Milão) apresentou recentemente suas coleções. Em segundo plano, a semana de Moda de Nova Iorque veio junto. Aí estão as principais semanas de moda do hemisfério norte e com elas as famosas tendências.
Desfiles predominantemente digitais e aquele ar de que tudo vai melhorar. Não podemos nunca nos esquecer de que estamos em meio a uma pandemia e que essas coleções foram concebidas no meio desse caos. A vacina está aí. A esperança de que isso vai passar nos ronda. Mas ainda vivemos tempos de incertezas e as mudanças podem vir ou não.
Só que isso com certeza seria visto de fora para dentro. Das passarelas para as nossas telas dos nossos computadores e celulares. Enfim, bora conferir o que rolou lá fora e que provavelmente estará nas ruas (se tudo melhorar) ou dentro de casa né. Isso se sair das vitrines. Vamos ter esperança até setembro tudo vai mudar, ok?
Em 2021 faz 60 anos que o homem atingiu o espaço pela primeira vez. Não à toa as marcas usariam a data comemorativa para propor coleções bem espaciais, inspiradas em roupas utilizadas para desbravar o espaço.
Os tons de prata e cinza com branco foram muito marcantes. As peças eram cheias e volumosas, dando a impressão de algo bem fofo, quente e confortável.
As modelagens estão bem amplas, a ponto de formar sobras de tecidos. As marcas que trouxeram essa pegada foram Balmain, Rick Owens, Ferragamo e Louis Vuitton.
As peças vazadas, recortadas e com buracos no melhor estilo de vitrais também se fizeram bem presentes.
Sabe aquele “sexy sem ser vulgar”. Mostra um pouco aqui, esconde o resto lá. E assim vai.
Proenza Schouler, Valentino e Givenchy exploram muito bem essa estética.
O Lilás que é uma cor muito improvável em coleções esteve muito forte nessa temporada.
Lembrando que o lilás, que é um tom refrescante entre o roxo e o rosa, esteve presente em coleções da Miu Miu, Msgm e Issey Miyake.
Preto e branco é feijão com arroz. Todo mundo gosta né. O duo clássico apareceu em muitas coleções. Pode até ser que não tão diretamente, mas indiretamente com certeza. Em estampas, padronagens e combinações.
Quem apostou no clássico foi Y/Project, Hermès e Peter Do.
Cara, isso é óbvio. Tem muita gente que não vê a hora de pode sair, usar roupa nova, pegar uma festa e botar muito brilho. O brilho vem junto com essa onda otimismo que nos ronda. Esse brilho veio em tecidos, aviamentos e texturas e foi o auge em desfiles das seguintes marcas: Rick Owens, Prada, Giambattista Valli e Chanel.
As peles já não verdadeiras, como outrora, são uma baita preferência da cultura europeia. E elas vieram, em diversas texturas e comprimentos, na forma de casacos, sapatos e luvas nas coleções de Schiaparelli e Dries Van Noten.
O tricô já está em alta há um tempo, mas dessa vez aparece como uma peça para todas as ocasiões. Isso pode ser consequência da pandemia. Lembremos que estamos vivendo a era cottagecore. Uma pegada mais artesanal, simplista e manual fez com que os tricôs ganhassem destaque.
Essa pegada utility wear continua. São muitos bolsos. Tudo prático e fácil de usar. Corta-ventos que protegem e ainda viram bolsas. Aliás, bolsa é coisa do passado. Porque agora você carrega tudo no corpo em inúmeros bolsos. Isso foi visto nas coleções de Heliot Emil, Hermès e Marine Serre.
E ai? Acharam tudo que foi desfilado nas passarelas usável? O que vocês acham que pode ser usado aqui? Conte um pouquinho da sua opinião para nós!
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