O perfume tem uma história de milhares de anos… As primeiras evidências do uso de fragrâncias aromáticas, principalmente para rituais religiosos, são de 3.000 anos a.C., com indícios encontrados no Egito Antigo, Mesopotâmia e Chipre.
A palavra “perfume” vem do latim “per fumum”, que significa “através da fumaça”. Isso porque, segundo historiadores, o início do uso das fragrâncias foi através da queima de flores e ervas aromáticas, como nos incensos, que eram destinados aos seus deuses, acreditando que as divindades sentiriam a fragrância de onde estivessem (nas alturas).
Os antigos egípcios foram os primeiros a incorporar o perfume em sua cultura, seguidos pelos antigos chineses, hindus, israelitas, cartagineses, árabes, gregos e romanos.
O primeiro uso de frascos de perfume é egípcio e data de cerca de 1.000 a.C. Os egípcios inventaram os frascos de vidro de perfume e foram um dos primeiros usos comuns do vidro.
Também era comum o uso de ânforas e também de “frascos” personalizados.
Os químicos persas e árabes ajudaram a modificar a produção de perfume e espalhar seu uso por todo o mundo da antiguidade clássica. A ascensão do cristianismo, no entanto, criou um declínio no uso de perfume por grande parte da Idade das Trevas. Foram os muçulmanos que mantiveram vivas as tradições do perfume, durante esse período, e ajudaram a desencadear seu renascimento com o início do comércio internacional.
No século XVI, as freiras do convento de Santa Maria de Novella, em Florença, preparavam a “Acqua di Regina”, uma fórmula célebre que despertou a curiosidade e a cobiça de muitos.
E foi nesse mesmo século que um italiano, chamado Gian Paolo Feminis, apotecário na cidade de Colônia na Alemanha, fez a primeira fórmula que futuramente foi registrada como “Água de Colônia”.
Ele se inspirou na fórmula da “Acqua di Regina”, usando principalmente notas cítricas, para criar a “Aqua Mirabilis”. Essa, água, que na verdade era um composto alcoólico, era utilizada de várias maneiras, tanto para perfumaria quanto para usos medicinais.
Em 1729 ele obteve o reconhecimento de sua fórmula pela faculdade de medicina de Colônia, batizada desde então como “Eau de Cologne” (Água de Colônia).
O neto de Giovanni, Jean-Marie Farina, herdou a empresa em 1788 e depois vendeu para Roger e Gallet. Hoje a colônia tradicional da marca leva o nome de Jean Marie Farina Extra Vieille, em homenagem ao herdeiro.
No século 16 a popularidade do perfume explodiu na França, especialmente entre as classes altas e nobres da época. Com a ajuda da “corte do perfume”, a corte de Luís XV, tudo foi perfumado: móveis, luvas, ambientes e todas as roupas.
E foi a água de colônia que fez o mundo dos perfumes crescer e se espalhar por todo o mundo. Com o tempo foram adicionadas notas de madeira, especiarias e muito mais.
E de lá pra cá a perfumaria tem evoluído cada dia mais. Mas sempre sendo um dos principais itens para complemento do visual, sendo a forma de “chamar a atenção” para um dos principais sentidos do ser humano, o olfato.
Você conhecia a história do perfume?
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