Em seu aniversário de 11 anos, a revista GQ encomendou ao Instituto Ideia uma pesquisa que desvenda a cabeça do homem brasileiro. O resultado foi uma pesquisa sobre “O que pensa o homem brasileiro”.
Trata-se de um levantamento inédito, com o mesmo rigor científico aplicado em pesquisas eleitorais e de mercado, com um panorama sobre temas como esporte, sexo, saúde e moda, a partir de 663 entrevistas com brasileiros do gênero masculino em proporcionalidade regional, social e etária, conduzidas em todo o país, entre 5 e 11 de abril.
Uma segunda pesquisa, feita à parte do estudo geral, levou algumas das perguntas do questionário para 298 homens de seis subgrupos indicados pela redação: farialimers (profissionais do mercado financeiro), gaúchos da fronteira (moradores de cidades na fronteira com o Uruguai), estudantes de Minas, taxistas do Rio, artistas da Bahia e profissionais do agro na divisa entre o Norte e o Centro-Oeste.
Confira o que pensa o homem brasileiro a respeito de moda e beleza masculina:
O homem brasileiro não parece muito preocupado com isso: 90% usam ou poderiam usar uma camisa cor-de-rosa. Na pesquisa específica entre seis grupos, essa rejeição dá um salto entre os gaúchos da fronteira (18%) e cai a 3% com os artistas da Bahia. O grupo de talentos baianos, aliás, é mais aberto a experimentar na moda em comparação com os outros cinco pesquisados.
Cerca de 49% usam brinco e só 18% nunca colocariam o ornamento na orelha.
Cerca de 18% já aderiram ao esmalte nas unhas (algo que anda em voga entre muitos atletas, do basquete ao surfe) e 49% não veriam problema em testar a novidade. Já os farialimers, profissionais do mercado financeiro, preferem passar longe da manicure: 5% já pintam as unhas, 13% topariam testar a novidade e 82% nunca fariam isso.
A pesquisa questionou os entrevistados sobre receios ao se vestir. Metade dos homens (51%) diz que evita parecer gay quando escolhe suas roupas. Esse número é expressivo mesmo entre os homens bissexuais (50%) e homossexuais (23%) que responderam ao levantamento.
Ainda sobre estilo, ver as horas no celular não é o bastante: 64,2% dos homens brasileiros usam relógio, um número que vai a 70% entre os entrevistados com ensino superior. O hábito não se perdeu na geração Z: a adesão é de 62%, e só 4% rejeitaram usar o acessório.
A indefectível correntinha também segue em alta, usada por 38% (chegando a 47% na turma mais jovem) e rejeitada apenas por 13% dos cavalheiros.
O cuidado com a pele (nem que seja um protetor solar, fundamental para o dia a dia) tem potencial de crescimento: 63% passam algo no rosto, mas outros 32% poderiam aderir a uma rotina de skincare.
Agora você já entende um pouco o que se passa na cabeça do homem brasileiro quando se trata de moda e beleza.
Para conferir a pesquisa completa, clique aqui.
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